Quando em 2 de Setembro do corrente ano dei o primeiro passo rumo à minha 7ª maratona estava longe de imaginar que a 7ª seria em Lisboa, onde tencionava estar mas para correr a minha 8ª maratona…
Mas acabou por ser na 25ª Maratona de Lisboa que acabei por correr a minha 7ª maratona, a qual ficará ligada a números (25 e 7) que constam na data de nascimento da Vitória (25/7) que nasceu em Lisboa corria o ano de 2004.
Esta minha 7ª maratona foi também a minha 3ª vez em Lisboa e a minha 3ª maratona em 2010…
Sabia desde a última sexta-feira que desta feita não teria a companhia da família devido à varicela da Vitória, no dia anterior à prova tinha combinado que iria junto para o local de partida da prova com os meus companheiros TANDUR (Vítor Veloso e Filipe Fidalgo) mas já na manhã de domingo acabaria por ter apenas a companhia do Veloso já que o Fidalgo viu-se impossibilitando à última da hora de participar.
Antes da partida da prova o prazer enorme de rever o Rui Pena que teve a amabilidade de me apresentar mais um companheiro daqui da blogosfera, o autor de “A metafísica do metatarso”.
Longo nos metros iniciais perdi de vista o Veloso, completei o 1º quilómetro em 5'09'', ainda antes da subida até ao Areeiro fui sendo ultrapassado por muitos participantes, corria nessa fase por perto do João Paixão (O homem que só pára na lua), já na subida tive os fortes incentivos da família Mota (Susan, Mariana e Luís Carlos), pouco depois avistei e alcancei uma lenda viva das corridas (a grande e jovial Analice), o incentivo e a retribuição do mesmo…
Já na Avenida de Roma, numa zona das imediações do estádio 1º de Maio onde se tinha dado a partida da prova, muitas pessoas de ambos os lados formavam um estreito corredor por onde passávamos, pouco depois avistei do lado direito o grande Mário Lima que ia apoiando os participantes, fiz um desvio ao seu encontro para o cumprimento que se impunha.
Seguia nessa fase ainda por perto do João Paixão, íamos tecendo alguns comentários (um automobilista que fora do seu carro ia discutindo com um policia, as buzinadelas,…), enfim, o habitual em Portugal.
Os quilómetros iam-se sucedendo, ainda bem fáceis, na zona do Lumiar o vento que esteve sempre presente fez questão de se fazer sentir ainda mais fortemente presente do que até então, nessa fase já tinha perdido de vista o João, pouco depois e ainda antes de completar os 10 quilómetros fui alcançado pelo Rui Pena e os seus companheiros com quem tinha estado antes da partida da prova, uma breve troca de palavras e fiquei de novo só, passei aos 10 quilómetros com 50 minutos (tinha passado aos 5 quilómetros com 25 minutos).
Pouco depois dos 10 quilómetros de prova passei a ter a companhia de um atleta com que fiz alguns quilómetros, de duo passaríamos depois a um quinteto já que na zona de Benfica passamos a correr por perto de outros 3 atletas que iam num ritmo igual ao nosso.
Já na Avenida José Malhoa e no abastecimento lá existente acabei por perder alguns metros para os meus companheiros dos últimos quilómetros, ainda assim continuei no ritmo certo com que tinha vindo até então, na zona do El Corte Inglês passei a avistar o João Paixão e pouco depois já na fase a descer passei por ele, mais algumas palavras trocadas e deixei-me ir no embalo da descida, quilómetros ainda bem fáceis, muitas pessoas na zona do Marquês do Pombal, algumas palavras de incentivo (ânimo, ânimo,…"nuestros hermanos" sempre fortes no apoio).
Ao passar na Rua do Ouro não pude deixar de pensar que há um ano tinha tido ali o forte apoio da Isabel, entrei pouco depois na belíssima Praça do Terreiro do Paço, uma das mais bonitas e imponentes praças do mundo.
Terreiro do Paço conquistado e fui recebido na Avenida das Naus com rajadas de vento que quase impediam de correr, aos poucos fui-me adaptando às condições ainda mais adversas das que tínhamos tido até então.
Completei a 1ª meia-maratona em 1h45', por essa altura já vinha a avistar há algum tempo o Fernando Andrade (parabéns "mestre" pelas 39 maratonas corridas), sendo que pouco depois o alcancei e corri algum tempo junto dele, em sentido contrário iam passando muitos participantes (muitos da meia), a dada altura lá passou o Luís Mota e pouco depois o "leão" Paulo Martins (na altura estranhei este vir depois do Mota pois pensei que o Martins só estava a fazer a meia, afinal fez a maratona e que senhora maratona), muitos parabéns a estes dois ilustres companheiros da blogosfera pelas suas provas soberbas.
Aos poucos fui-me adiantando ao Andrade, os quilómetros a sucederem-se ainda sem grandes dificuldades e a permitirem-me manter ainda um ritmo certinho até aos 25 quilómetros (a rondar os 5min/km), a dada altura cruzei-me com o Veloso que já vinha do ponto de retorno, os incentivos mútuos, constatar depois que também com o Pena continuava tudo de feição, minutos depois era a minha vez de transpor esse ponto de retorno e de fazer o percurso contrário ao anteriormente feito, em sentido contrário lá vinham os meus companheiros de uns quilómetros antes (João Paixão, dois dos meus companheiros de quinteto, Fernando Andrade), companheiros da blogosfera (Luís Parro, Nuno Kabeça que é muito provavelmente autor do blogue mais antigo e ainda activo que fala de corrida, a super dupla "pára" e "comando"), também muitos outros companheiros conhecidos e amigos das corridas.
Como já esperava o vento continuou a fazer-se sentir presente mesmo depois do ponto de retorno e na longa recta até à Praça do Comércio onde estava colocada a placa com o número 36 e onde passei já com a certeza que o tempo final não ia ser famoso (aos 30 quilómetros já tinha passado sem conseguir os desejados 5 min/km), longa recta em que corri sempre só e em que na zona do Cais do Sodré fui surpreendido pela presença do Fábio Pio Dias (a participar na meia) e que ia tirando fotografias.
À medida que ia subindo em direcção à Praça da Figueira e já a contar que a partir daí e quase até ao fim se ia ter que fazer alguns quilómetros de subida decidi gerir ainda mais cautelosamente o esforço de modo a conseguir manter até ao fim um ritmo confortável de corrida, o que acho que terei conseguido.
Na longa subida da Avenida Almirante Reis, subida já por mim e tantos outros já algumas vezes feita em provas mas nunca numa fase final de uma maratona, fui ultrapassando muitos participantes (decerto muitos da meia mas não só), muitos a passo, muitos mesmo, passei também o companheiro da blogosfera, o José Lopes (ainda a correr) e ainda com fôlego para um incentivo que veio numa altura que estava mesmo a fazer falta, obrigado pela "Força António".
Ainda antes de chegar ao cimo da subida passei também o meu amigo Manuel Silva que estava a contas com fortes cãibras nas pernas (mas que não era o único).
Praça do Areeiro, a placa dos 40 quilómetros a fazer-me sorrir e muito, a certeza da conquista, entrar na pista do estádio, olhar já na recta na meta o relógio, um último esforço apenas para bater as 3h42'', recompensado já que o meu tempo final foi de 3h41'56''.
Mais de 3 meses depois do primeiro de muitos passos cortava a linha de chegada da minha 7ª maratona, imensamente feliz por mais uma maratona corrida....
A 8ª será em Espanha.
Mas acabou por ser na 25ª Maratona de Lisboa que acabei por correr a minha 7ª maratona, a qual ficará ligada a números (25 e 7) que constam na data de nascimento da Vitória (25/7) que nasceu em Lisboa corria o ano de 2004.
Esta minha 7ª maratona foi também a minha 3ª vez em Lisboa e a minha 3ª maratona em 2010…
Sabia desde a última sexta-feira que desta feita não teria a companhia da família devido à varicela da Vitória, no dia anterior à prova tinha combinado que iria junto para o local de partida da prova com os meus companheiros TANDUR (Vítor Veloso e Filipe Fidalgo) mas já na manhã de domingo acabaria por ter apenas a companhia do Veloso já que o Fidalgo viu-se impossibilitando à última da hora de participar.
Antes da partida da prova o prazer enorme de rever o Rui Pena que teve a amabilidade de me apresentar mais um companheiro daqui da blogosfera, o autor de “A metafísica do metatarso”.
Longo nos metros iniciais perdi de vista o Veloso, completei o 1º quilómetro em 5'09'', ainda antes da subida até ao Areeiro fui sendo ultrapassado por muitos participantes, corria nessa fase por perto do João Paixão (O homem que só pára na lua), já na subida tive os fortes incentivos da família Mota (Susan, Mariana e Luís Carlos), pouco depois avistei e alcancei uma lenda viva das corridas (a grande e jovial Analice), o incentivo e a retribuição do mesmo…
Já na Avenida de Roma, numa zona das imediações do estádio 1º de Maio onde se tinha dado a partida da prova, muitas pessoas de ambos os lados formavam um estreito corredor por onde passávamos, pouco depois avistei do lado direito o grande Mário Lima que ia apoiando os participantes, fiz um desvio ao seu encontro para o cumprimento que se impunha.
Seguia nessa fase ainda por perto do João Paixão, íamos tecendo alguns comentários (um automobilista que fora do seu carro ia discutindo com um policia, as buzinadelas,…), enfim, o habitual em Portugal.
Os quilómetros iam-se sucedendo, ainda bem fáceis, na zona do Lumiar o vento que esteve sempre presente fez questão de se fazer sentir ainda mais fortemente presente do que até então, nessa fase já tinha perdido de vista o João, pouco depois e ainda antes de completar os 10 quilómetros fui alcançado pelo Rui Pena e os seus companheiros com quem tinha estado antes da partida da prova, uma breve troca de palavras e fiquei de novo só, passei aos 10 quilómetros com 50 minutos (tinha passado aos 5 quilómetros com 25 minutos).
Pouco depois dos 10 quilómetros de prova passei a ter a companhia de um atleta com que fiz alguns quilómetros, de duo passaríamos depois a um quinteto já que na zona de Benfica passamos a correr por perto de outros 3 atletas que iam num ritmo igual ao nosso.
Já na Avenida José Malhoa e no abastecimento lá existente acabei por perder alguns metros para os meus companheiros dos últimos quilómetros, ainda assim continuei no ritmo certo com que tinha vindo até então, na zona do El Corte Inglês passei a avistar o João Paixão e pouco depois já na fase a descer passei por ele, mais algumas palavras trocadas e deixei-me ir no embalo da descida, quilómetros ainda bem fáceis, muitas pessoas na zona do Marquês do Pombal, algumas palavras de incentivo (ânimo, ânimo,…"nuestros hermanos" sempre fortes no apoio).
Ao passar na Rua do Ouro não pude deixar de pensar que há um ano tinha tido ali o forte apoio da Isabel, entrei pouco depois na belíssima Praça do Terreiro do Paço, uma das mais bonitas e imponentes praças do mundo.
Terreiro do Paço conquistado e fui recebido na Avenida das Naus com rajadas de vento que quase impediam de correr, aos poucos fui-me adaptando às condições ainda mais adversas das que tínhamos tido até então.
Completei a 1ª meia-maratona em 1h45', por essa altura já vinha a avistar há algum tempo o Fernando Andrade (parabéns "mestre" pelas 39 maratonas corridas), sendo que pouco depois o alcancei e corri algum tempo junto dele, em sentido contrário iam passando muitos participantes (muitos da meia), a dada altura lá passou o Luís Mota e pouco depois o "leão" Paulo Martins (na altura estranhei este vir depois do Mota pois pensei que o Martins só estava a fazer a meia, afinal fez a maratona e que senhora maratona), muitos parabéns a estes dois ilustres companheiros da blogosfera pelas suas provas soberbas.
Aos poucos fui-me adiantando ao Andrade, os quilómetros a sucederem-se ainda sem grandes dificuldades e a permitirem-me manter ainda um ritmo certinho até aos 25 quilómetros (a rondar os 5min/km), a dada altura cruzei-me com o Veloso que já vinha do ponto de retorno, os incentivos mútuos, constatar depois que também com o Pena continuava tudo de feição, minutos depois era a minha vez de transpor esse ponto de retorno e de fazer o percurso contrário ao anteriormente feito, em sentido contrário lá vinham os meus companheiros de uns quilómetros antes (João Paixão, dois dos meus companheiros de quinteto, Fernando Andrade), companheiros da blogosfera (Luís Parro, Nuno Kabeça que é muito provavelmente autor do blogue mais antigo e ainda activo que fala de corrida, a super dupla "pára" e "comando"), também muitos outros companheiros conhecidos e amigos das corridas.
Como já esperava o vento continuou a fazer-se sentir presente mesmo depois do ponto de retorno e na longa recta até à Praça do Comércio onde estava colocada a placa com o número 36 e onde passei já com a certeza que o tempo final não ia ser famoso (aos 30 quilómetros já tinha passado sem conseguir os desejados 5 min/km), longa recta em que corri sempre só e em que na zona do Cais do Sodré fui surpreendido pela presença do Fábio Pio Dias (a participar na meia) e que ia tirando fotografias.
À medida que ia subindo em direcção à Praça da Figueira e já a contar que a partir daí e quase até ao fim se ia ter que fazer alguns quilómetros de subida decidi gerir ainda mais cautelosamente o esforço de modo a conseguir manter até ao fim um ritmo confortável de corrida, o que acho que terei conseguido.
Na longa subida da Avenida Almirante Reis, subida já por mim e tantos outros já algumas vezes feita em provas mas nunca numa fase final de uma maratona, fui ultrapassando muitos participantes (decerto muitos da meia mas não só), muitos a passo, muitos mesmo, passei também o companheiro da blogosfera, o José Lopes (ainda a correr) e ainda com fôlego para um incentivo que veio numa altura que estava mesmo a fazer falta, obrigado pela "Força António".
Ainda antes de chegar ao cimo da subida passei também o meu amigo Manuel Silva que estava a contas com fortes cãibras nas pernas (mas que não era o único).
Praça do Areeiro, a placa dos 40 quilómetros a fazer-me sorrir e muito, a certeza da conquista, entrar na pista do estádio, olhar já na recta na meta o relógio, um último esforço apenas para bater as 3h42'', recompensado já que o meu tempo final foi de 3h41'56''.
Mais de 3 meses depois do primeiro de muitos passos cortava a linha de chegada da minha 7ª maratona, imensamente feliz por mais uma maratona corrida....
A 8ª será em Espanha.
4 comentários:
Grande António.
Entusiasmante o relato da 7ª.
E o resultado até que não foi nada mau.
Grande Abraço.
FA
Prazer em conhecê-lo. A conversa foi curta, mas haverá outras ocasiões...
Parabéns pela prova.
António
Aquele vento não ajudou muito mas conseguiste e a coincidência da 25ª Maratona coincidir com a tua 7ª e ser a data de nascimento da Vitória. Se calhar os deuse lá em cima baralharam e acharam por bem ser em Lisboa a tua 7ª prestação na 25ª edição.
Sabe-se lá?!..
:)
Parabéns pelo relato da prova e relativamente à subida da Almirante Reis, penso que a do ano passado era bem pior que esta.
Abraço António e até a S. Silvestre.
Amigo António,
Já está feita a 7ª e que relato!
Agora venha a 8ª!!!Lá estaremos!
Bons treinos
Luis Parro
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