segunda-feira, 30 de abril de 2007

Corrida da Liberdade.

Pontinha - Partida da 30ª Corrida da Liberdade.

Passagem pela Praça Duque de Saldanha.

Praça dos Restauradores - Chegada da Corrida.

Dia 25 de Abril de 2007, acordo cedo, olho para o lado e vejo a Isabel, no nosso meio a Vitória...desta vez levou a melhor e ficou a noite toda na nossa cama...fico durante algum tempo a olhar para elas, depois levanto-me e aconchego-as antes de sair do quarto.
Tento não fazer barulho para não as acordar enquanto me preparo para sair de casa, o que faço pouco depois das 8h30m, entro no carro e sintonizo uma estação de rádio antes de iniciar a breve viagem até Lisboa, onde tenciono deixar o carro e ir de metro até à Pontinha para participar na "Corrida da Liberdade".

Esta corrida com uma extensão de 10 quilómetros e este ano em 30ª edição tem partida junto ao Quartel da Pontinha e chegada à Praça dos Restauradores em Lisboa.
Como habitualmente para um dia feriado e aquela hora o trânsito é reduzido, quase sem paragens pelo caminho chego à Ponte 25 de Abril, enquanto a atravesso saboreio aquela vista deslumbrante da Capital.
Cresci com a cidade de Lisboa no horizonte do meu olhar de criança…só muitos anos depois já adulto me aperceberia verdadeiramente disso.
Entro na cidade pela zona das Amoreiras, passo pelo Marquês do Pombal e começo a descer para os Restauradores...ainda não são 9h e a cidade dorme também ela ainda.
Resolvo estacionar o carro perto do cinema São Jorge na Avenida da Liberdade e dirijo-me para a estação do metro…o silêncio típico aquela hora de um qualquer domingo ou feriado em Lisboa é quebrado…no ar soa a voz de Paulo de Carvalho…

"E depois do amor,
E depois de nós,
O adeus
O ficarmos sós."

… que é transmitida pela instalação sonora de um carro que sobe para o Marquês do Pombal (julgo que era um carro da organização da corrida).
"E Depois do Adeus", a bonita canção com que Paulo de Carvalho representou Portugal na Eurovisão em 1974 e que para sempre ficará ligada à Revolução dos Cravos por ter sido a primeira das senhas do Movimento das Forças Armadas, a qual deu início às operações militares que conduziriam à queda do anterior regime durante o dia 25 de Abril de 1974.

Na estação de metro da Avenida alguns participantes da corrida aguardam também eles pelo metro, este chega e na carruagem onde entro outros participantes da corrida já vêm a bordo, as estações sucedem-se até à Pontinha…quando saio da estação do metro para a rua ouço de imediato a voz de Zeca Afonso…
a
"A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome para qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
O som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

O pintor morreu
O pintor morreu
O pintor morreu
O pintor morreu"

O pintor era José Dias Coelho, assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, em Lisboa.

Após fazer a inscrição (grátis) para a corrida e colocar o dorsal inicio o aquecimento.
Faço 15 minutos de corrida após o que realizo alguns exercícios de alongamentos, tempo durante o qual a organização da corrida comunica que a partida que estava marcada para as 10h30m é adiada em 10 minutos.
No ar sempre canções de intervenção, canções que também elas contribuíram e muito para a Liberdade conquistada em 25 de Abril de 1974.
Passa das 10h30m e a quase totalidade dos atletas estão nas imediações da zona de partida situada em frente ao Quartel da Pontinha, é tempo de breves discursos, no ar surgem cravos vermelhos empunhados por alguns atletas, dão-se vivas ao 25 de Abril e ouvem-se palmas, a música que durante os últimos minutos tinha estado ausente volta de novo a ouvir-se…

"Grândola, Vila Morena
Terra de fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade"

"Grândola, Vila Morena", a canção de "Zeca" Afonso e que foi a 2ª senha do MFA, a qual ao ser difundida já na madrugada de 25 de Abril de 1974 confirmava que o golpe militar estava em curso.

A partida da 30ª Corrida da Liberdade" dá-se quase de seguida, tento encontrar o meu ritmo, a PSP impecavelmente tem o trânsito cortado à passagem da corrida formando-se pequenas filas de carros, nas ruas por onde vamos passando algumas pessoas olham mas como habitualmente acontece não incentivam, corro agora na 2ª circular, a parte do percurso que menos gostei que no seu todo é um excelente "passeio" por Lisboa, especialmente a partir da zona do Campo Grande.
Passo pelos túneis situados na zona de Entrecampos e Campo Pequeno, corro agora na Avenida da República e já vislumbro a zona da Saldanha, onde passo pouco depois.
A partir de agora é sempre a descer até à meta...por mim passam alguns atletas que vêm a "abrir"...eu continuo a correr sem forçar e só depois de contornar o Marquês do Pombal e iniciar a descida da Avenida da Liberdade é que aumento ligeiramente o ritmo passando também eu outros participantes da corrida.
O relógio marca 45:59 quando corto a linha de chegada após o que recebo uma t-shirt e uma água.
As pessoas que estão na zona de chegada são quase todos atletas ou acompanhantes, noto que passam também alguns turistas.
Volto para o carro subindo a Avenida da Liberdade, muitos participantes da corrida continuam a fluir numa corrente quase ininterrupta para a meta, é uma bela imagem da já por si bonita Avenida da Liberdade, imagem que estou certo me ficará gravada na memória e que será uma das lembranças mais fortes que guardarei deste dia 25 de Abril de 2007 e de uma grande corrida nas ruas da Capital.
Viva Portugal!

25 de Abril Sempre!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Somos livres!


Somos livres (uma gaivota voava, voava) Ontem apenas fomos a voz sufocada dum povo a dizer não quero; fomos os bobos-do-rei mastigando desespero. Ontem apenas fomos o povo a chorar na sarjeta dos que, à força, ultrajaram e venderam esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, asas de vento,coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar. Uma papoila crescia, crescia, grito vermelho num campo qualquer. Como ela somos livres, somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia "quando for grande não vou combater". Como ela, somos livres, somos livres de dizer. Somos um povo que cerra fileiras, parte à conquista do pão e da paz. Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás. (Ermelinda Duarte) Esta canção de Ermelinda Duarte foi muito popular nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974... Era uma canção que andava na boca de toda agente, até nas crianças com poucos anos...a Zézinha cantava-a...a mana mais velha recorda-se e é uma das lembranças mais fortes que guarda da Zézinha...que partiria cedo demais. Para a Zézinha e para a mana (sabes que refiro-me a ti) é dedicado o meu post de hoje.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Corre Praia.

No passado Domingo, dia 22 de Abril voltei a participar numa prova de que gosto bastante: o Corre Praia.
Corrida realizada em piso de areia, com partida e chegada na praia da Saúde e com um percurso de ida e volta à Fonte da Telha totalizando cerca de 14 quilómetros.
É uma prova organizada pelo "CCCA – Clube de Campismo do Concelho de Almada", com inscrições pagas mas de valor simbólico (este ano 1 euro) e que teve a sua 16ª edição.

A partida desta prova estava marcada para as nove horas da manhã mas foi adiada sucessivamente para as nove e um quarto e nove e meia.
Contudo estes adiamentos da hora da partida foram bem aceites pelos atletas, os quais muitos deles repetentes em participações nesta corrida já sabem com o que podem contar nesta prova…alguma desorganização mas uma prova que vale sempre a pena fazer.

Finalmente a partida…poucos parecem estar interessados em tomar os lugares mais à frente…
Inicia-se a corrida…o pelotão alonga-se…formam-se pequenos grupos resultantes de diferentes andamentos…
Parto calmamente, cenário magnifico para correr, o mar, as dunas, o céu, a areia...respiro e encho o peito de ar...as forças renovam-se...é fácil correr...começo a ver os primeiros atletas que já fazem o percurso de regresso...
Chego também eu ao ponto de viragem e de abastecimento, recebo uma fita para certificar da minha passagem naquele ponto, aceito uma água (este ano existiu abastecimento, ao contrário de outros anos em que não terá existido).
Em 2003 quando participei pela primeira vez nesta prova não recordo se existiu ou não este abastecimento, recordo sim que tive imenso prazer em fazer a prova, como aliás sucedeu de novo este ano.

Inicio o percurso de regresso, os atletas estão agora já muito mais espaçados entre si, corro quase sempre sozinho, à excepção de quando ultrapasso alguém ou eu mesmo sou ultrapassado.
Nas praias que vamos passando e indiferentes à nossa passagem estão bastantes pessoas para um Domingo de Abril mas o bom tempo e o calor que se faz sentir são convidativos para uma ida à praia.
Durante o percurso de regresso aumentei ligeiramente o ritmo...as praias vão-se sucedendo...algumas consigo identificar...Cabana do Pescador ...Praia da Rainha...Praia da Mata...sei que estou perto da chegada...já consigo ver a meta...uma última aceleração...cruzo a linha de chegada ao fim de 1 hora, 7 minutos e 42 segundos, tempo registado por mim.
No final a oferta de uma t-shirt e um porta-chaves alusivo à corrida, um gesto simpático...para mim o mais importante não pude trazer para casa mas sei que o tenho ali mesmo à mão...aquele magnifico areal de praias.

Além desta prova corrida em areia o "CCCA" organiza também anualmente uma prova em estrada que liga a sua sede em Almada ao seu parque de campismo na Costa de Caparica, o Grande Prémio de Atletismo Almada – Costa de Caparica, organiza pois anualmente duas provas, o que para um clube que não se dedica à prática do atletismo, penso ser um aspecto de salientar e de louvar.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

As Corridas da Princesa.

"Marcha Contra a Fome"
Durante o ano de 2006, na companhia da mãe, a Vitória começou a participar em algumas marchas e corridas.
A sua primeira participação foi na "Marcha Contra a Fome", realizada em Lisboa no mês de Maio.
A marcha partiu da Torre de Belém em direcção às docas e a Vitória fez o percurso no seu carrinho de bebé empurrado pela mamã, gostou bastante do passeio e virou-se muitas vezes para ver as pessoas que vinham atrás.
No final esperou junto à meta pelo papá que tinha feito a corrida dos 10 quilómetros.

Participaram nesta marcha realizada em 21 de Maio de 2006 mais de 760 mil pessoas, em 420 cidades de 118 países, nos 24 fusos horários do planeta. Foram angariados cerca de 2 milhões de dólares em todo o Mundo.
O Walk the World é um projecto promovido pelas Nações Unidas - World Food Programme e pela multinacional de transporte expresso TNT, com o objectivo de minimizar as carências alimentares e educacionais das crianças de todo o mundo.

"Lisboa, a Mulher e a Vida"
Em 28 de Maio, uma manhã muito quente de Domingo a Vitória e a mamã participaram na primeira corrida só para mulheres organizada na capital, "Lisboa, a mulher e a vida", corrida que teve 5 quilómetros de extensão com partida junto à Rocha de Conde de Óbidos e chegada perto da Torre de Belém.
As participantes utilizaram chips fornecidos pela organização para registo dos tempos efectuados e existiu classificações para "Mães e Filhas", onde as duas estavam incluídas, "Avós e Netas" e "Grupos de Amigas".
A quase totalidade das participantes utilizou a t-shirt da corrida colorindo de rosa aquela bonita e aprazível zona ribeirinha de Lisboa.
A Vitória foi no seu carro de passeio que a mamã empurrou até perto da meta e fez os últimos metros do percurso a andar...demoraram 1:05:55 e classificaram-se nos lugares 1646 e 1647.
No final cada uma recebeu uma medalha e uma flor.

"Correr para Conviver"

Em Junho participaram no "Correr para Conviver" corrida não competitiva de 2 quilómetros incluída do programa da Corrida do Oriente, que tem lugar sempre no primeiro domingo de Junho na zona do Parque das Nações.
Como habitualmente a Vitória foi no seu carro de passeio que a mamã empurrou; no fim esperou na recta da meta pelo papá que tinha feito a corrida dos 10 quilómetros e que tardava em chegar.

"Corrida Sempre Mulher"

Em 1 de Outubro participaram na "Corrida Sempre Mulher", corrida/marcha aberta só à participação de mulheres e de angariação de fundos a favor da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama.
Existiu os seguintes escalões: "5 Gerações", "4 Gerações", "3 Gerações", "Avó e Neta(s)", "Mãe e Filha(s)", "Equipa Bebé", "Barriguinha" e "Em Grupo".
A Vitória fez equipa com a mãe no escalão "Equipa Bebé", fez grande parte do percurso no seu carrinho de bebé mas na última volta quis sair do carro e fez o resto do percurso a andar até à meta.

"Passeio Avós e Netos"

Em Março do corrente ano a Vitória participou na companhia da Avó Aida, no "Passeio Avós e Netos".

sábado, 14 de abril de 2007

Uma tarde muito bem passada.


Hoje fomos com a Vitória e com a nossa amiga Graça, de quem partiu a sugestão, ao Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, ver um espectáculo de teatro-dança, "Pierino e il lupo", em português "Pedro e o lobo", uma adaptação do "conto musical para crianças" de Sergej Prokofiev.
Depois do espectáculo as crianças tinham à sua espera um lanche e puderam ainda brincar no pequeno jardim existente nas traseiras do instituto.
Uma tarde muito bem passada.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

As Minhas Corridas em 2007!

"20 Km de Cascais"

A primeira prova em que participei em 2007 foi no Domingo de Carnaval, dia 18 de Fevereiro, os 20 Quilómetros de Cascais.
Foi uma das provas que mais gostei, muito participada (1070 atletas classificados na meta, dos quais 82 do sexo feminino) e, muito bem organizada, com um percurso que sem ser fácil tem em grande parte do mesmo uma beleza natural largamente compensadora dessa dificuldade; gostei também da bonita t-shirt de cor bordeaux oferecida no final da prova e, na qual constam os nomes de todos aqueles que concluíram a prova no ano anterior.
Com início alguns minutos depois da partida da prova dos 20 quilómetros, decorreu uma vez mais a "Rapidinha", uma corrida de 5 quilómetros sem classificações e, também bastante participada.
Sendo uma prova de 20 quilómetros e porque desde o ano de 2003 que em provas, já não corria distâncias superiores a 10 quilómetros, parti cauteloso do fim do pelotão com o andamento que costumo usar nos treinos longos; tão cauteloso que passei ao primeiro quilómetro em 6 minutos, a partir dai tentei manter um ritmo a rondar os 5 minutos por quilómetro.
Foi a prova que senti menos dificuldade, das 4 em que já participei este ano.
Tempo: 1:41:21
Média/Km: 5:04

"Grande Prémio do Atlântico"

A canção dizia : "Aqui vou eu para a Costa/ aqui vou eu cheio de pica/ de Lisboa vou fugir/ vou p’ró Sol da Caparica"…adaptando-a ligeiramente ficaria:
"Aqui vou eu para a Costa/ aqui vou eu cheio de pica/ de Corroios (ou outro lugar) vou fugir/ vou correr nas ruas da Caparica"…
E foi isso mesmo que a 25 de Fevereiro perto de mil atletas "cheios de pica" fizeram, correr nas ruas da Costa de Caparica, no Grande Prémio do Atlântico, prova de 10 quilómetros inicialmente marcada para dia 11 de Fevereiro e posteriormente adiada devido ao referendo que teve lugar nesse dia.
Estava inscrito nesta prova desde finais do ano passado e já tinha corrido este G. P. Atlântico no ano de 2003, então com um percurso ligeiramente diferente do deste ano.
Uma prova bem organizada, com um percurso fácil e com um número de participantes a ficar muito perto do milhar (990, dos quais 73 eram senhoras).
A prova decorreu numa manhã muito boa para a prática da corrida, embora no final tenha começado a chover, mas já numa altura em que grande parte dos atletas já tinham ou estavam prestes a concluir a prova.
É a grande prova de atletismo de cariz popular realizada no Concelho de Almada, prova que é organizada há já oito anos e em muito boa hora pelo Núcleo Sportinguista da Costa de Caparica.
Fiz uns 2 quilómetros iniciais em andamento lento, passei ao 5º quilómetro num tempo a rondar os 23 minutos, senti alguma dificuldade mas tentei manter o mesmo ritmo na segunda metade da prova.
Tempo: 47:09
Média/Km: 4:43

"Corrida das Lezírias"


Em 11 de Março, um dos últimos Domingos do Inverno de 2007 mas com uma temperatura bastante Primaveril, participei na "Corrida das Lezírias", prova de 15 quilómetros com partida e chegada na Cidade de Vila Franca de Xira, passando duas vezes pela Ponte sobre o Rio Tejo (ida e volta) e, com grande parte do percurso realizado nas Lezírias Vila-Franquenses (aqui sem público mas com um grande contacto com a Mãe-Natureza).
Mais uma prova com um bom número de participante (1136, dos quais 84 eram senhoras) e também muito bem organizada à semelhança do que sucedeu em Cascais e na Costa de Caparica, a que não será decerto alheio o facto destas provas terem a organização técnica da "Xistarca".
Excelente o local de partida e de chegada, o Parque Urbano da Cidade, com animação musical e com o simpático e cooperante "touro" que ficou muito bem nas fotos.
Realizou-se também provas para os mais novos (benjamins, infantis e iniciados) e uma mini corrida.
Parti como habitualmente lento, mas não tanto como nas provas anteriores, aos 2 quilómetros a média por quilómetro era inferior aos 5 minutos, a qual mantive à passagem aos 5 e aos 10 quilómetros; depois de passar a ponte no regresso à cidade quebrei um pouco o ritmo mas terminei sem grande dificuldade.
Tempo: 1:11:25
Média/Km: 4:46

"Meia-Maratona de Lisboa"

Uma semana volvida, dia 18 de Março, participei de novo, depois de em 2003 ter participado pela primeira vez, na Meia-Maratona de Lisboa.
Estava inscrito mas estive indeciso em participar até à véspera mas, a vontade de correr de novo a distância da meia-maratona fez-me decidir ir à Ponte 25 de Abril.
Notei algumas melhorias em relação aos anos de 2003 e de 2005, aqueles em que estive presente.
Existiu a separação da partida para a elite, a meia e a mini e é verdade que para os participantes na meia-maratona só não realizou o tão necessário aquecimento quem efectivamente não quis, pois existia um corredor livre do lado direito, no sentido Almada-Lisboa, onde era possível fazer o aquecimento.
Durante o percurso existiu animação (música e danças) em vários pontos do mesmo.
Mesmo com estes aspectos positivos, continua a ser a prova que eu menos gostei de correr até hoje.
Tempo: 1:49:35
Média/Km: 5:12

A Isabel, a Vitória e a Avó Aida acompanharam-me às provas de Cascais e de Vila Franca de Xira.
Às provas da Costa de Caparica e da Ponte 25 de Abril fui sozinho.