terça-feira, 23 de julho de 2019

UMA, a prova (as minhas participações).


 - à esquerda: eu e Vitória com a grande Analice.
 - à direita: eu com os mestres Adelino e Andrade.
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Participei em 2009 pela primeira vez na Ulta-Maratona Atlântica, repeteria em 2010, 2011, 2012 e 2017.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

UMA, a prova (Troféu Analice Silva).


Sérgio Tomás, Jaime Lamego, Chantal Xhervelle, representante Analice Silva e Rui Freitas.
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Até ao ano de 2016, Analice Silva foi uma de cinco atletas totalistas da Ultra Maratona Atlântica, sendo aquela que correu mais vezes pelo areal a distância que separa Tróia e Melides, tendo contabilizado quatro participações no Raid Pedestre de Grândola (num total de cinco edições) e, contabilizando ainda a participação em todas as 12 edições na Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia disputadas até então.
Analice Silva faleceu em 2017 e o município de Grândola decidiu introduzir logo na edição desse ano da Ultra-Maratona Atlântica,  o Troféu Analice Silva, o qual passou a homenagear a partir dessa edição de 2017 os atletas totalistas, até à edição anterior.
Além da Analice Silva eram totalistas até 2016 os atletas Chantal Xhervelle, Jaime Lamego, Rui Freitas e Sérgio Tomás.
Em 2017 continuaram totalistas os três atletas masculinos, Chantal participou na prova, mas não concluiu.
Em 2018 voltaram os três atletas masculinos a concluírem com êxito a UMA, Chantal Xhervelle voltou a participar concluindo com êxito passando a somar 13 metas cortadas em 14 edições disputadas.
Os atletas Jaime Lamego, Rui Freitas e Sérgio Tomás, estão inscritos para a edição de 2019, sendo de esperar que vá continuar a haver totalistas.
Chantal Xhervelle que já venceu a prova por quatro vezes (2005, 2007, 2009 e 2010) está igualmente inscrita.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

UMA, a prova (Vencedores).


Nas 14 edições disputadas da Ultra-Maratona Atlântica foram 11 os atletas que inscreveram o seu nome na lista dos ilustres vencedores (6 atletas no sector masculino e 5 atletas no sector feminino).
Os atletas com maior número de vitória são Eusébio Rosa (masculinos) e, Patrícia Serafim (femininos), cada um com 6 vitórias e com desempenhos de altíssimo nível.
Eusébio Rosa venceu em 2007, 2008 e de 2010 a 2013 inclusive, detendo o recorde absoluto da prova obtido no ano de 2012 (02:46:30) e, a 2ª melhor marca (02:51:11), esta obtida no ano de 2007.
Patrícia Serafim venceu as seis últimas edições (2013 a 2018) em femininos, detendo o record da prova obtido no ano de 2016 (03:30:46). Esta atleta tem-se classificado nos últimos anos nos 10 primeiros da geral (10ª em 2015, 9ª em 2016, 5ª em 2017 e 4ª em 2018), com diferenças para o vencedor masculino e absoluto da prova a decrescerem de ano para ano sendo que em 2018 a diferença foi de 13 minutos e 33 segundos.

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quarta-feira, 17 de julho de 2019

UMA, a prova (Analice Silva).

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Analice Silva, atleta falecida em fevereiro de 2017, é para mim, a grande figura desta prova única que é a Ultra-Maratona Atlântica. Analice participou em 4 das 5 edições do Raide Pedestre de Grândola que ocorreram nos anos oitenta do passado século e, em todas as edições entre 2005 e 2016 (1ª à 12ª edição) da Ultra-Maratona Atlântica, um desempenho tanto mais notável se atendermos à idade de Analice e à regularidade dos tempos com que terminou cada uma dessas 12 edições.
Correndo sempre descalça, como habitualmente fazia em provas na areia e valendo-se da sua aguinha de coco para hidratar, foram várias as presenças no pódio pese o facto de Analice devido à inexistência de escalão ter sido sempre englobada em escalões (+40, +45, …) com atletas bastante mais novas.
Recordem-se a primeira e a última vez que Analice subiu ao pódio da Ultra-Maratona Atlântica.
A primeira vez, no ano de 2005, o da 1ª edição da UMA, Analice que tinha 61 anos, foi a primeira atleta feminina +45 anos.
A última vez, no ano de 2015, Analice já então com 71 anos foi a 2ª atleta F4599…atrás de uma outra grande figura da prova, Chantal Xhervelle.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

UMA, a prova (Melíadas).



Tal como a UMA é uma prova única, Melíadas é igualmente um livro único. Da autoria do meu amigo e mestre Fernando Andrade, deixo-vos um excerto:



Os loucos ou heróis determinados
Que na ocidental praia alentejana,
De Melides a Tróia - e apeados,
Deram asas à sua "anima sana";
Aos ombros com mochilas carregados,
Num feito que desafia a raça humana,
Nove léguas correndo ao sol ardente
Num esforço mítico, aplicado a gente.

E também a memória gloriosa
Daqueles que em anos já passados
Cometeram proeza grandiosa
Desafiando a areia e o sol irados
E aqueles cuja ideia luminosa
De organizar um raid no além-sado,
Registarei em verso (que até rima)
Subido apreço, admiração e estima.

Fernando Andrade (Melíadas)

A história de Melíadas aqui

quinta-feira, 11 de julho de 2019

UMA, a prova (números).

 

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Para a edição deste ano, a 15ª, encontram-se até ao momento inscritos mais de três centenas e meia de atletas com as inscrições ainda abertas até ao dia 26 de Julho.
Inscrições aqui

terça-feira, 9 de julho de 2019

UMA, a prova (génese).



Regulamento Ultra Maratona aqui.

Regulamento Corrida Atlântica aqui.

Inscrições aqui.



Um pouco da história desta prova única:

A génese desta prova remonta ao ano de 1987 do passado século XX, chamando-se então “Raid Pedestre Tróia-Melides” e consistindo numa prova de 43km corridos integralmente na areia das praias de Tróia a Melides em regime de autossuficiência (sem qualquer tipo de abastecimento), prova inspirada na célebre Marathon Des Sables.
O denominado “Raid” disputou-se entre 1987 e 1991 com um reduzido número de atletas participantes por cada uma dessas 5 edições…
Já no ano de 2005 deste século, o Município de Grândola retomou a organização da prova rebatizando-a como “Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia”, alterou o sentido da prova passando a ser disputada de Melides para Tróia, alterou também o regime para semi-autossuficiência, passando a ser entregue um litro de água a cada atleta ao quilómetro 28,5 (praia da Comporta) sendo que desde o ano de 2017 é entregue igualmente um outro litro de água ao quilómetro 14,5 km (praia do Pinheiro da Cruz).
A prova cresceu lentamente em número de participantes tendo atingido um máximo em 2013 (395 atletas), para nos anos seguintes voltar a decrescer em número de atletas participantes, coincidindo com os anos em que se passou a disputar também uma versão “mini” de 15 km, denominada de “Corrida Atlântica Comporta-Melides” com partida na praia da Comporta e meta na praia do Bico das Lulas, em Tróia, tal como a prova principal. 
Ambas as provas são disputadas num cenário de uma beleza incrível.  
Apelidada como “Maratona dos Duros”, esta Ultra é também uma prova única na europa sendo disputada na que é considerada a 3ª maior extensão de areia contínua do mundo, prova dura não tanto pela distância, mas pela dificuldade na progressão no terreno resultante das características da areia que liga Melides a Tróia e da inclinação do terreno.
No próximo dia 4 de agosto a história continuará a ser escrita…

terça-feira, 2 de julho de 2019

As minhas 12 Horas de Odivelas.


O objectivo era simples, passar um fim de semana diferente e correr uns quilómetros, objectivo totalmente conseguido.
Chegámos cedo ao Parque Urbano Rio da Costa, a organização ainda montava o estaminé, também nós montámos o nosso, tenda montada e hora de irmos até uma pizzaria situada perto tratar de comer uns hidratos.
De regresso ao Parque fui levantar o dorsal, eram então já muitas as caras conhecidas e mais as tendas montadas na recta após o pórtico de partida/chegada.
Pouco depois das 23 horas aconteceu um momento de tertúlia com Carmen Henriques, Francisco Mira Gaio e Orlando Duarte.
Quase de seguida foi tempo da partida, comecei em ritmo lento o que permitiu sentir-me bem confortável nas primeiras horas (17,6 km corridos nas 2 primeiras horas e 14,4 km corridos nas duas seguintes) para um total de 32 km nessas 4 primeiras horas.
Depois tentei manter o ritmo confortável gerindo com algumas partes a caminhar, nas 3 horas seguintes completei assim mais 20,8 km para um total de 52,8 km nas primeiras 7 horas de prova. Por fim nas seguintes e últimas 5 horas de prova completei mais 30,4 km.
Terminei com 83,2 km percorridos (52 voltas completadas), sendo que a dada altura da prova e face ao tempo que ainda faltava para terminar foquei-me em completar 50 voltas (80 km). 
   
O melhor das 52 voltas para além do prazer em ter completado cada uma delas foram aquelas em que tive a companhia da Vitória, uma durante a noite e duas já de dia, uma também com a companhia da Isabel.
Muito bom o apoio da minha equipa 5 estrelas, Vitória e Isabel, isto sem elas não era a mesma coisa.
Excelente o ambiente vivido entre atletas, acompanhantes e organização, num formato muito pouco visto por cá gostei bastante de ter estando presente. 

Selfie durante uma das voltas.

A terminar a minha participação.

A surpresa da subida ao pódio.

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Challenge Odivelas a Correr.


Organizado pela Câmara Municipal de Odivelas em parceria com o Centro de Marcha e Corrida de Odivelas e apoio técnico da WeRun, decorreu no passado fim de semana, dias 29 e 30 de Junho, o evento “Challenge Odivelas a Correr”, o qual foi constituído por 3 provas competitivas, 12 horas individual, 12 horas por equipas e 3 horas individual, sendo que o objetivo da competição, quer correndo individualmente quer correndo em equipa, era percorrer a maior distância possível no decurso das 12 horas de prova (ou das 3 horas).
O evento decorreu no Parque Urbano Rio da Costa num circuito de aproximadamente 1,600 metros em piso composto por terra batida, alcatrão e passadiços em madeira.
Evento do qual resultaram números muito interessantes com 40 classificados na prova de 12 horas individual sendo que cada um dos 6 primeiros atletas correu mais que 100 quilómetros.
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O vencedor absoluto foi Francisco Mira Gaio (72 voltas completadas e 115,2 km corridos).
A sorridente Carmen Henriques classificou-se em 3º lugar da geral (66 voltas completadas) a que correspondeu 105,6 km corridos, distância que passa a ser recorde nacional das 12 horas. Outa atleta feminina, Carla André, bateu igualmente os 100 quilómetros classificando-se em 6º lugar da geral.
Os 40 atletas da prova das 12 horas completaram em conjunto 1696 voltas a que correspondeu 2713,6 quilómetros corridos.
Desses 40 atletas, 29 eram homens (72,5% do total) e 11 eram senhoras (27,5% do total). Por escalão distribuiram-se como se segue:
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Salientar a excelente organização onde se incluíam pessoas como Rui Martins, pessoas muito conhecedoras deste tipo de provas bem como o excelente trabalho de Hugo Água, speaker da prova que em cada volta completada mencionava o nome do atleta, número de voltas acumuladas, outros dados, um incentivo constante, melhor era impossível.
A terminar referir que a prova teve um cariz solidário com 50% do valor das inscrições a reverterem para a APCL (Associação de Paralisia Cerebral Lisboa) de Odivelas, cidade que em 2020 será Capital Europeia de Desporto.

Resultados da prova de 12 horas aqui.