sexta-feira, 31 de outubro de 2008

5ª Maratona do Porto (II – Palavras, “2ª parte”).

O dia da prova (da partida à meia-maratona) - Quase que nem me parecia real que já estava a correr a minha 1ª maratona, mas estava e desta vez não era em sonho (sonhei várias vezes durante as últimas semanas que estava a correr a maratona, curiosamente via-me sempre na partida e a começar a correr), também pela primeira vez corria na “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto”, uma cidade onde eu e a minha querida Isabel durante alguns anos “corremos” atrás de um outro sonho, cidade que para nós os dois ainda “mexe” muito com sentimentos e emoções que lá vivemos.
Já na Rotunda da Boavista, ainda numa fase em que ansiava desesperadamente por ver os números que assinalavam a frequência cardíaca começarem a baixar e em que ainda seguíamos quase em pelotão compacto, um companheiro reconheceu-me (disse-me depois ter sido pelo blogue) e cumprimentou-me, chama-se Alberto Bastos, leva já 18 anos de atletismo e estava a correr a sua 2ª maratona.
Após algumas breves palavras, eu que na altura estava a passar a fase que viria a ser a pior em toda a minha prova, disse-lhe para ele seguir no seu andamento.
Continuei a correr, sempre no meio de muita gente, a Casa da Música e o Estádio do Bessa já tinham ficado para trás, eu começava finalmente a sentir-me bem, na zona do 2º abastecimento (já tinha havido um aos 2,5 km) recebi a minha primeira garrafa de água e fui bebendo enquanto continuei calmamente a correr.
Tinha planeado (seguindo o que também tinha feito nos meus treinos) que em relação à minha hidratação durante a prova beberia água nos abastecimentos existentes de 5 em 5 quilómetros e não o faria nos abastecimentos intermédios. Previamente também tinha decidido dispensar as bebidas isotónicas durante a prova. Em relação aos sólidos também estava previamente decidido, barra energética de hora a hora e em princípio alguns dos abastecimentos existentes ao longo do percurso (fruta).
A dada altura passou ao nosso lado esquerdo uma mota (com uma caixa vermelha atrás, tipo mota das “pizzas”), ainda pensei que eram abastecimentos volantes, da parte da organização (que esteve a todos os níveis excelente) já nada me surpreendia, depois reparei melhor e afinal tratava-se de uma mota de assistência médica.
Pouco depois passámos pela zona de chegada, um elemento da organização ia repetindo que os participantes da prova dos 6 quilómetros se deveriam encostar à direita, dos que corriam perto de mim poucos o fizeram e quase todos seguiram em frente. Olhei algumas dessas pessoas, pelos dorsais (os maratonistas tiveram o nome no dorsal) vi que a grande maioria eram participantes da prova complementar de 14 quilómetros (Family Race) cujos dorsais tinham números como habitualmente.
Ia ouvindo alguns incentivos da parte de algumas pessoas e junto com os incentivos, de vez em quando ia ouvindo também o meu nome (umas vezes António, outras vezes Almeida).
Mais tarde foi a minha vez de alcançar o Alberto Bastos e de puxar conversa com ele.
Seguíamos numa parte do percurso já só para os maratonistas já que os participantes da “Family Race”, uma vez chegados ao ponto de retorno da respectiva prova, tinham deixado de nos fazer companhia.
Perto de nós seguiu durante algum tempo a Célia Azenha, atleta de longas distâncias sobejamente conhecida no pelotão, atleta com quem ainda conversamos um pouco, mas que foi ficando para trás.
Eu ia apreciando o percurso deslumbrante e conversando com o Alberto Bastos, entretanto tínhamos passado a zona de abastecimento dos 15 quilómetros, também passado por uma zona de animação musical da prova e chegado à zona do túnel da Ribeira.
Já na passagem para o lado de Gaia vi passar o Luís Mota que já voltava da Afurada, dei-lhe um grito de incentivo e comentei que o Luís ia muito bem.
Nós continuamos a correr enquanto íamos vendo passar em sentido contrário os atletas que já estavam de regresso da Afurada, no meio de um dos grupos descortino o Fernando Andrade e algum tempo depois cruzámo-nos com o Miguel Paiva e trocámos palavras de incentivo.
Já com mais de 2 horas de corrida chegámos à Afurada, ponto de passagem da meia-maratona e de retorno, disse na altura ao Alberto Bastos que esta (a maratona) estava feita, que já só faltava menos de metade.
[continua]

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

5ª Maratona do Porto (II - Palavras, "1ª parte").

No passado domingo participei na 5ª Maratona do Porto na que foi a minha estreia na mítica distância dos 42,195 km.
Cortei a linha de chegada de mão dada com a minha menina de ouro depois de 4h06’33’’ de corrida.
Atingi pois o objectivo a que me propus quando iniciei a minha preparação para a prova em Agosto passado (a conclusão da prova, embora confesse que estava convencido que o fazia em menos de 4 horas) e desfrutando da prova (o que consegui plenamente).

O dia antes - começou bem cedo o dia de sábado, às 8h15 já estávamos no campo Grande em Lisboa, local donde partiu o autocarro da organização da prova (destinado ao transporte dos atletas e que contou com a preciosa coordenação da Ana Pereira) no qual viajámos para a cidade do Porto.
À hora prevista (8h30) o autocarro partiu pois rumo à Invicta, com uma paragem pelo caminho e já no Porto indo directamente para o Pavilhão Rosa Mota, local onde decorreu a feira da maratona.
No local pudemos levantar os dorsais, visitar os vários stands presentes na feira e almoçar (decorreu uma belíssima “pasta party” das 13h às 16h), já depois do almoço tivemos a ocasião e o prazer de falar durante algum tempo com uma grande senhora de seu nome Analice Silva, atleta sobejamente conhecida e com um currículo desportivo invejável.
À hora combinada (15h30) o mesmo autocarro levou-nos ao hotel Mercure Gaia (patrocinador da prova), hotel onde ficamos alojados, tendo já ao final do dia saindo do mesmo para ir jantar, o que fizemos no Arrábida Shopping aproveitando a proximidade daquele espaço comercial em relação ao nosso local de alojamento.
Já de novo no hotel ainda tempo para algumas actividades com a Vitória até à hora de nos deitarmos o que fizemos relativamente cedo e não sem que antes eu acerta-se os relógios para a hora de Inverno.
O sono não demorou muito a chegar para qualquer um de nós os 3, afinal o dia tinha começado bem cedo.

O dia da prova (até à hora da partida) - depois de uma noite em que acordei várias vezes durante a mesma levantei-me por volta das 5h45, de véspera tinha combinado com a Isabel que iria tomar o pequeno-almoço logo às seis da manhã (o hotel disponibilizou o serviço de pequeno-almoço a partir dessa hora) mas a Isabel acabou por se levantar pouco depois de mim e não faltou muito para que também a Vitória estivesse acordada, pelo que acabamos por ir todos juntos tomar o pequeno-almoço.
Na sala já alguns dos quenianos que horas depois dominariam a seu “bel-prazer” a prova tomavam também o pequeno-almoço. Também por lá já estavam o Fernando Andrade e o Manuel Faísca e muitos dos dinamarqueses que também tinham ficado alojados no hotel.
Foi um pequeno-almoço calmo e relaxante que o tempo dava para isso, pois os 2 autocarros que nos transportariam para o local de partida tinham como hora prevista de saída as 7h30.
Foi uma curta e rápida viagem (com direito a batedores da polícia) e na qual viajaram os participantes na prova que tinham ficado instalados no hotel Mercure Gaia, a “legião africana”, elementos da Runporto, elementos da organização da maratona de Madrid, o “nosso” 1º campeão olímpico Carlos Lopes e esposa, o grupo de dinamarqueses (bastante numeroso) e os elementos do nosso grupo que de véspera tínhamos viajado de Lisboa.
Chegámos pois cedo ao local de partida onde aquela hora eram ainda pouquíssimas as pessoas, no local numa tenda montada para o efeito era disponibilizado café e chá aos participantes da prova, claro que aproveitamos mais este “mimo” da organização da prova, o qual nos soube mesmo muito bem.
Iniciava-se o período de espera até à hora da partida, com muita conversa à mistura, tema central da conversa, a maratona é claro.
O Fernando Andrade, como cidadão de corrida responsável e atento, procurava sensibilizar-me para a estratégia e andamentos a impor durante a prova, eu ia ouvindo mas parecia-me “areia a mais para a minha camioneta”, da minha parte ia retorquindo que era a primeira maratona, falava dos “reduzidos” 3 treinos semanais e da minha média de 50 quilómetros por semana. A Ana Pereira e o Manuel Faísca iam também participando na conversa.
Por esta altura chegou o Miguel Paiva (e o seu irmão), atleta também estreante na mítica distância e com quem travei conhecimento na blogosfera mas que não tinha o prazer de conhecer pessoalmente.
Apresentações feitas (pessoalmente só a Ana e o Miguel é que se conheciam) seguiram-se algumas fotos para mais tarde recordar (onde é que eu já ouvi isto?).
O tema da conversa continuava a ser a maratona, agora mais entre mim e o Miguel Paiva, já que entretanto o Fernando Andrade e o Manuel Faísca tinham indo tratar de enviar os seus fatos de treino (a organização disponibilizou um serviço de transporte da roupa dos atletas da zona de partida para a de chegada).
Mais tarde chegaria outro estreante na maratona, o Luís Mota e a sua simpática família, mais fotos e mais conversa, o tema claro continuava o mesmo, a maratona.
Recordo-me de procurar as horas à Isabel numa altura que o Miguel Paiva e o seu companheiro de treinos (que entretanto também se tinha juntado a nós) já tinham seguido para o aquecimento, bem como o Luís Mota.
Restavam agora dos companheiros da última hora e meia apenas os participantes na caminhada.
Tratei de me despedir das minhas meninas e seguir calmamente para o local de partida reservado aos maratonistas.
Enquanto o fazia ia-me apercebendo de que no local estavam milhares de pessoas (já quase todas posicionadas nas respectivas zonas de partida), os participantes nas duas provas complementares (“Family Race” e “Run Race”) que tiveram início à mesma hora da maratona.
Já na zona de partida reservada aos maratonistas recordo-me de ouvir anunciar que faltavam 4 minutos para a partida, de sentir a tensão do momento, de ouvir falar a Vanessa Fernandes e o Carlos Lopes, de olhar os atletas em meu redor, de ver o sorridente Venceslau Fernandes, o pai da Vanessa que com o seu dorsal “VIP” estava também ele na cauda da partida dos maratonistas.
Recordo-me de sentir (e comprovar) a frequência cardíaca a subir em flecha, de tentar controlar a ansiedade, de ouvir o barulho do helicóptero, de ouvir anunciar que estava na rua a 5ª maratona do Porto, de seguir a passo até passar a linha da partida, de colocar os minutos a correrem, de eu próprio começar a correr…
[continua]

terça-feira, 28 de outubro de 2008

5ª Maratona do Porto (I - Fotos).

Na véspera da prova a "legião Africana" no stand da Maratona de Madrid.

Eu e a Vitória na zona da "pasta party" (tarde de sábado).

A família na companhia de uma senhora atleta (Analice Silva).

Zona de partida da prova à hora em que chegámos.

O "cafézinho" para aquecer em boa companhia.

Com o Luís Mota e o Miguel Paiva (3 estreantes na mítica distância).

Isabel, eu, Luís Mota, Ana Pereira, Miguel Paiva e Susan.

Já depois de ter corrido a maratona.

Na tarde de domingo, antes do regresso a casa, a Vitória e a Mafalda.

Vista parcial da "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto"

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Porto à vista.

Com a minha participação na Corrida do Tejo do passado domingo completei mais 2 das 12 semanas de preparação para a Maratona do Porto.
Com o Porto à vista e porque esta última semana (a 12ª) é essencialmente de treino mental (apenas farei 1 hora de corrida repartida por 2 treinos leves), tempo ainda de “olhar” resumidamente e já com alguma nostalgia à mistura para as 11 semanas já “corridas” desde o inicio de Agosto:

- Os treinos
Realizei 3 treinos semanais na maioria das 11 semanas (em 9 delas), apenas em 2 das semanas (na 2ª e na 5ª) realizei o 4º treino semanal.
Realizei 10 treinos longos (2h ; 2h20’ ; 2h40’ ; 3h ; 2h20’ ; 1h49’ ; 2h40’ ; 2h40’ ; 3h20’ e 1h42’).

- Os quilómetros corridos
Nº de quilómetros por semana: 37,5 ; 49,6 ; 48,8 ; 53,8 ; 53,7 ; 48,2 ; 58,2 ; 52,3 ; 63,7 ; 49,0 e 36,6.
Nº de quilómetros acumulados nas 11 semanas: 551,4.
Média de quilómetros por semana: 50,1.

- As provas realizadas
Participei nas seguintes provas:
Meia-Maratona de São João das Lampas (13 de Setembro)
Grande Prémio de Atletismo Almada – Costa de Caparica (21 de Setembro)
Meia-Maratona Ribeirinha da Moita (12 de Outubro)
Corrida do Tejo 2008 (19 de Outubro)

Domingo que vem lá estarei na linha de partida da 5ª Maratona do Porto com o objectivo de concluir a prova desfrutando da mesma.
Apesar do “reduzido” número de treinos e de quilómetros realizados estou fortemente convicto que atingirei esse meu objectivo.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Números da Corrida do Tejo 2008.

Distância da prova: 10 km.






Fonte: Classificações da prova no site da corrida.

Corrida do Tejo 2008 (28ª edição).

Em cima à esquerda: zona de chegada.
Em cima à direita: Susan, Mariana, Luís Mota, Vitória, eu e a Isabel.
Em baixo à esquerda: 2 meninas de ouro (Vitória e Mariana).
Em baixo à direita: eu com o simpático casal Mota.
[Clicar na imagem para ampliar]

Ontem participei na Corrida do Tejo 2008 (28.ª edição), corrida de 10 quilómetros de distância disputada na marginal (partida em Algés e chegada em Oeiras).
Corrida do Tejo que teve com vencedor no sector masculino o atleta espanhol José Manuel Martinez da equipa "Nike Internacional" com o tempo de 29’46’’, no sector feminino a vencedora foi a atleta Sandra Teixeira (Sporting Clube de Portugal) com o tempo de 35’23’’ (64º lugar na geral).
A corrida deste ano com o limite de 10.500 inscrições (que esgotaram uns dias antes da prova), teve 8961 atletas classificados na meta, uma forte participação feminina (habitual nesta prova) e um razoável nível competitivo (54,47 % dos participantes completaram a prova até à 1 hora de corrida inclusive).
A prova manteve o figurino habitual dos últimos anos, quer antes do dia da prova, quer no próprio dia, quer depois.
Antes do dia da prova mais uma vez tiveram lugar sessões de treino (este ano em número de 7) destinadas aos participantes e orientadas por nomes grandes do atletismo.
Depois no próprio dia da prova, quer na zona de partida (em que existiram as habituais portas de partida consoante os tempos dos atletas), quer durante o percurso (com os marcadores de ritmo, 2 abastecimentos, marcação dos quilómetros e animação musical), quer na zona de chegada (em que existiram várias tendas nas quais os participantes tiveram ao seu dispor bastante fruta, também gelatina). Existiu também uma tenda com serviço de massagens.
Também como habitualmente cada participante após concluir a prova recebeu um saco (com uma água, uma bebida isotónica e uma barra de cereais) bem como uma placa alusiva à prova.
Ainda durante a manhã de domingo cada participante recebeu um “sms” com a marca realizada.
Dentro de dias (1 a 5 de Novembro), na Sport Zone do Oeiras Parque, cada participante pode também levantar o seu diploma de participação e um CD com o vídeo da corrida.
De referir que gostei bastante da t-shirt que tinha uma bonita cor encarnada (será também a cor da minha t-shirt na Invicta) embora este ano tenham faltado na mesma as "palavras" (as dos anos anteriores tiveram sempre impressas nas costas os slogans das corridas dos respectivos anos).
Foi a minha 4ª participação consecutiva nesta prova tendo demorado 44'52'' (média de 4'33''/ km) a cortar a linha de chegada.
Uma bela manhã de domingo (mais uma), manhã em que mais uma vez tive como acompanhantes a Vitória e a Isabel, também o enorme prazer de rever (uma semana depois da Moita) dois companheiros de corrida e da blogosfera, a atleta Susana Adelino (parabéns pelo 9º lugar) e de trocar breves palavras com ela ainda antes da prova, igualmente um enorme prazer em rever (aqui com o telemóvel a dar uma ajudinha) o atleta Luís Mota e as suas acompanhantes que também participaram na prova (a esposa Susan e a filha Mariana).
Também no meio daquela imensidão encarnada estiveram daqui da blogosfera alguns companheiros que tinha gostado bastante de rever (o “tartaruga", o “cidadão de corrida" e o "pára" que não pára) ou de conhecer pessoalmente (a minha "vizinha" Ana Paula, outra senhora que nos convida a correr com ela, o homem a quem o “tartaruga” chama “mestre” e o homem que só pára na lua).
Provavelmente terão estado muitos mais.
A todos um grande abraço.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Números da 11ª Meia-Maratona Ribeirinha da Moita.

Distância da prova: 21,097.5 km
Total de 436 atletas classificados na meta, 417 do sexo masculino (95,64% do número total) e 19 do sexo feminino (4,36% do número total).






Fonte: Classificações da prova em http://www.cabb.pt/node/9

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

11ª Meia-Maratona Ribeirinha da Moita.

Ontem participei na 11ª Meia-Maratona Ribeirinha da Moita; a Isabel e a Vitória que me acompanharam à Moita participaram na 8ª Mini-Maratona, prova complementar com aproximadamente 7 quilómetros.
O evento teve como "madrinha" a "nossa" grande campeã Rosa Mota, que deu o tiro de partida à hora prevista (10h30), partida que se deu na Marginal da Moita estando a meta instalada na Praça da República (local onde também passámos por volta do 12º quilómetro).
A prova com um percurso relativamente fácil percorreu não só o núcleo urbano da Moita como os arredores (mais rurais) e o percurso esteve muito bem sinalizado e com o trânsito completamente cortado (excelente o trabalho das forças da autoridade presentes).
A prova teve também bons abastecimentos, marcação de quilómetros, público a assistir, um bom funil de chegada com várias saídas consoante a t-shirt pretendida pelos atletas (junto com a t-shirt cada atleta recebeu também outros prémios de presença).
Como único ponto negativo de referir apenas a ausência da bebida isotónica no final da prova.

Da minha prova, a segunda das duas "meias" que corri durante a minha preparação com vista à minha participação na Maratona do Porto no próximo dia 26, à semelhança do que aconteceu há um mês nas "Lampas" na outra "meia" em que participei, pouco há a dizer, desta feita foi pouco mais de 1h41' de puro prazer e mais uma linha de chegada cortada de mão dada com a Vitória.

No final ainda com o Sol a fazer-se sentir presente como aconteceu durante a prova tempo para uma foto com a simpatiquíssima Rosa Mota.
Tivemos também o prazer de conversar um pouco com o Luís Mota (do blog Tomaracorrida) e com a sua bonita e simpática família (a esposa Susan e os filhos Mariana e Luís Carlos).
Depois numa altura em que já era a chuva a fazer-nos companhia foi com enorme prazer que conhecemos pessoalmente outra família de atletas, família igualmente bonita e simpática, a Susana Adelino (do blog Espraiar) e o seu pai Joaquim Adelino (do blog Pára Que Não Pára), também o namorado da Susana (que também é atleta).
Foi uma radiosa manhã de domingo apesar da forte chuva que caiu na fase final da cerimónia de entrega dos prémios aos melhores classificados.

Com a "nossa" grande campeã Rosa Mota.

Com a Família Mota (Mariana, Luís Carlos, Luís e Susan).

Susan e Vitória.

Com a Família Adelino (Joaquim e Susana).

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O Porto cada vez mais perto.

Com o meu treino longo do passado domingo completei mais 3 das 12 semanas de preparação para a Maratona do Porto.
Com o Porto cada vez mais perto, tempo para um breve balanço do que fiz (e não fiz) nestas últimas semanas (7ª, 8ª e 9ª):

- Realizei apenas 3 treinos em cada uma das semanas (tinha como objectivo realizar 4 treinos por semana).
Os treinos longos que pretendia realizar foram todos concretizados, um em cada uma das semanas (2h40’ ; 2h40’ ; 3h20’).
Objectivo não concretizado.

- Em duas das três semanas o número de quilómetros que corri rondou os 60 (que era o número de quilómetros que eu pretendia correr).
Nº de quilómetros por semana: 58,2 ; 52,3 e 63,7.
Nº de quilómetros acumulados nas três semanas: 174,1.
Objectivo concretizado.

- Não participei na Meia-Maratona de Portugal, a única prova em que pretendia participar durante estas 3 semanas de preparação, em contrapartida participei no “Grande Prémio de Atletismo Almada – Costa de Caparica”, prova em que não tinha previsto participar.
Objectivo concretizado.

Passadas que estão as semanas cruciais da preparação para a minha 1ª maratona seguem-se agora as 3 últimas semanas que me levarão à Invicta em 26 de Outubro.
Por agora, nesta e na próxima semana (até ao dia 19 de Outubro) continuarei a realizar os habituais 3 treinos semanais com o número de quilómetros a rondar os 50.
Como tinha previsto participarei na Corrida do Tejo (de domingo a oito dias) e na manhã do próximo domingo tenciono participar na Meia-Maratona Ribeirinha da Moita, prova em que não tinha previsto participar inicialmente.
Estas participações nestas 2 provas serão incluídas nos meus treinos previstos para as manhãs de domingo dessas provas (dias 12 e 19 de Outubro).
Por fim na terceira semana, a semana da Maratona, tenciono realizar 2 treinos leves.
Boas corridas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Dia de Treino Longo (o maior no caminho para o Porto).

No passado domingo realizei o maior dos meus treinos longos incluídos na minha preparação para a Maratona do Porto.
Há já algum tempo que aqui por casa tínhamos previsto estar fora o fim-de-semana que agora passou, pelo que foi longe de casa mas por percursos não desconhecidos que realizei boa parte dos quilómetros que corri.
Em dia de treino longo, como habitualmente, levantei-me cedo e preparei-me tentando não acordar ninguém, pouco passava das 8 horas da manhã quando já no exterior no nosso apartamento iniciei o treino, fazia-se sentir um ar bastante frio, tinha delineado de véspera o treino e dividido o mesmo em duas partes, entre as duas uma passagem pelo nosso local de alojamento para "reabastecer".
Na primeira parte do treino corri desde o nosso local de alojamento, nas imediações da Praia da Consolação (arredores de Peniche) até ao Baleal, voltei depois pelo mesmo percurso em sentido contrário, demorei para esta 1ª parte do treino 1h25’ e "passei" pelo nosso apartamento numa altura em que a Isabel, a Vitória e os tios Ana e Manuel se preparavam para tomar o pequeno-almoço, tendo a Isabel dito-me para não levar o cinto que tenho usado nestes treinos longos (cinto que tem 2 recipientes para líquidos e 2 bolsas para sólidos) e para levar só uma garrafa de água que eles depois iam ao meu encontro.
Assim fiz e segui para a segunda parte do treino, o qual incluiu nova ida e volta a Peniche e pelo meio todo o percurso da Corrida das Fogueiras.
A caminho do Cabo Carvoeiro cruzei-me com os meus acompanhantes que vinham de carro em sentido contrário, mudei o sentido da minha corrida para poder correr um pouco ao lado deles, a Isabel perguntou-me se eu queria água, ao que eu respondi que queria, tendo ela depois na maior das calmas dito que não tinha.
Ainda pensei que ela estivesse a brincar, mas afinal não estava, tinha-se mesmo esquecido de me levar água como combinado.
Retomei o sentido da corrida com que tinha vindo até então…
Já depois de ter passado o Cabo Carvoeiro tive de novo a companhia deles e a água que eles tinham ido buscar, depois a Isabel saiu do carro para me tirar algumas fotos e correr de mão dada comigo durante algum tempo, voltando depois a entrar no carro.
Eu continuei a correr, completando a totalidade do percurso da Corridas das Fogueiras e voltei ao nosso apartamento, tendo demorado para esta 2ª parte do treino 1h55’ para um total de 3h20' de puro prazer de correr.
Uma manhã de domingo a recordar por muitos e bons anos, especialmente aquelas dezenas de metros em que corri de mão dada com a Isabel.