
Uma prova sobejamente conhecida dos habituais atletas do pelotão, sendo pois sempre muitos aqueles que no último sábado de Junho rumam a Peniche.
Foi a minha terceira participação na prova que teve a sua 1ª edição corria o já longínquo ano de 1980, prova então integrada nos Jogos Juvenis de Peniche e na qual participaram 78 atletas, quase todos atletas da terra.
Rapidamente a prova cresceu em número de participantes e à 5ª edição, corria então o ano de 1984, foram já mais de mil os atletas classificados na meta (1132).
Fasquia “mil” que a partir de então e durante muitos anos foi sendo ultrapassada ou que ficou sempre muito perto de o ser (só por duas vezes abaixo dos 800 atletas classificados na meta, em 1998 com 882 e em 1988 com 821).
O ano de 1984, ano em que a prova comemorou 25 anos, marcou também o elevar da “fasquia” em relação ao número de atletas classificados (acima dos 1500) na meta que foram então 1506, fasquia desde então sempre superada (1546 em 2005, 1501 em 2006 e 1601 em 2007).
O corrente ano não terá constituído excepção e muito provavelmente nunca terão sido tantos os que cortaram a meta no Largo da Ribeira.
Também eu o fiz depois de 1h10’53’’ de corrida, segundo o sms que recebi da câmara de Peniche ainda na noite de sábado.
Ainda segundo o mesmo sms ocupei o lugar 646 da classificação geral e o lugar 94 no meu escalão.
As classificações da prova poderão ser consultadas (assim que forem disponibilizadas) no site da câmara municipal de Peniche.
Foi mais uma noite de sábado bastante agradável, o enorme fascínio de correr à noite num percurso iluminado pelas fogueiras ao longo do mesmo, em especial nos quilómetros à beira-mar à volta da península.
Também como já esperava o enorme prazer de correr nas ruas de uma cidade repletas de pessoas que aplaudem e incentivam a passagem dos participantes na prova, sentir que a prova está fortemente enraizada nas gentes de Peniche, que a acarinham de um modo como ainda não vi igual nas provas em que já participei (nas que participei o mais parecido é a São Silvestre da Amadora).
Este ano, pela primeira vez a Vitória e a mamã (que tiveram a companhia da minha irmã e do meu cunhado) participaram na “Corrida das Fogueirinhas”.
A Vitória depois de um dia de sábado “cheio” adormeceu durante o percurso e já só acordou no dia seguinte…ainda em Peniche.
Corrida das Fogueirinhas que teve a sua 8ª edição e que como habitualmente teve uma fortíssima participação, a qual só não terá sido maior porque foi limitada a 2000 participantes (limite imposto pela organização, o qual já tinha sido atingido há uns dias).
Do mar de gente na noite de sábado em Peniche, daqui da blogosfera, tive o prazer de rever o Carlos Lopes (que na sua nova cidade e na sua primeira vez nas “Fogueiras” esteve muito bem), também o prazer de ver a Ana Pereira (prestes a concluir a sua prova) no seu regresso às “Fogueiras” e, alguma pena de não ter conhecido pessoalmente o Luís Mota (fica para a próxima), que igualmente na sua estreia nas “Fogueiras” esteve em grande nível.