No passado domingo, dia 16 de Setembro, participei na 8ª Meia-Maratona de Portugal, prova com início no tabuleiro da ponte Vasco da Gama.
Simultaneamente decorreu a Mini-Maratona, prova não competitiva com aproximadamente 8 quilómetros de extensão.
Também na manhã do passado domingo decorreu o 14º Passeio Avós e Netos, no qual a Vitória e a avó Aida participaram, a mamã Isabel acompanhou-as e tirou as fotos. Este passeio teve início na porta Norte do Parque das Nações e terminou junto ao Pavilhão de Portugal, local de chegada das várias provas disputadas.
Esta Meia-Maratona de Portugal tem um significado especial para mim por ter marcado o meu "renascer" para a corrida faz agora cinco anos.
Simultaneamente decorreu a Mini-Maratona, prova não competitiva com aproximadamente 8 quilómetros de extensão.
Também na manhã do passado domingo decorreu o 14º Passeio Avós e Netos, no qual a Vitória e a avó Aida participaram, a mamã Isabel acompanhou-as e tirou as fotos. Este passeio teve início na porta Norte do Parque das Nações e terminou junto ao Pavilhão de Portugal, local de chegada das várias provas disputadas.
Esta Meia-Maratona de Portugal tem um significado especial para mim por ter marcado o meu "renascer" para a corrida faz agora cinco anos.
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Foi com o objectivo de participar na "mini" da meia-maratona de Portugal, que no ano de 2002, voltei a correr com alguma assiduidade.
Nas 3 semanas anteriores à prova, na companhia da Isabel, ao fim da tarde, depois do dia de trabalho, íamos correr para o terreno que fica perto da nossa casa.
Chegámos ao dia da prova, que nesse ano decorreu no dia 29 de Setembro, com a preparação possível, suficiente contudo para nos ter permitido realizar o percurso a correr. Nos dias que se seguiram continuámos a correr…
Nas 3 semanas anteriores à prova, na companhia da Isabel, ao fim da tarde, depois do dia de trabalho, íamos correr para o terreno que fica perto da nossa casa.
Chegámos ao dia da prova, que nesse ano decorreu no dia 29 de Setembro, com a preparação possível, suficiente contudo para nos ter permitido realizar o percurso a correr. Nos dias que se seguiram continuámos a correr…
Um ano mais tarde voltaríamos à ponte Vasco da Gama, a Isabel participou de novo na "mini" na companhia de alguns familiares e amigos, eu corri pela primeira vez a meia-maratona de Portugal, a qual terminei com o tempo de 1hora43minutos25segundos.
Meia-Maratona de Portugal que seria a última prova em que participei no ano de 2003.
Meia-Maratona de Portugal que seria a última prova em que participei no ano de 2003.
Mas não mais deixaria de correr...
Voltando à prova do passado domingo, após a breve e rápida viagem desde a nossa casa em Corroios chegámos ao Parque das Nações ainda não eram oito e meia da manhã, depois de ter deixado ficar a Vitória, a Isabel e a avó Aida no local de partida do "Passeio Avós e Netos", estacionei o carro e, dirigi-me para a zona de onde saiam os autocarros que levavam os participantes para cima do tabuleiro da ponte.
Começou a chover quando o autocarro em que eu seguia já tinha acabado de percorrer todo o tabuleiro da ponte. De repente nem queria acreditar do que me acabava de lembrar, …tinha-me esquecido do chip!
Quando saímos do autocarro, já tinha parado de chover e, timidamente o Sol começava a fazer-se sentir.
Os meus pensamentos continuavam concentrados no chip. Como é que me fui esquecer do chip?
Entretanto cheguei à zona de partida onde constatei a impossibilidade de realizar o aquecimento face ao espaço disponível manifestamente insuficiente.
Já passava das dez horas da manhã e, aos poucos o Sol perdia a timidez.
Na minha cabeça continuava a soar:
- Como é que me fui esquecer do chip?
- Como é que me fui esquecer do chip?
Perto da hora de partida o Sol agora já afoito ameaçava dificuldades não esperadas até pouco tempo atrás.
Começou a chover quando o autocarro em que eu seguia já tinha acabado de percorrer todo o tabuleiro da ponte. De repente nem queria acreditar do que me acabava de lembrar, …tinha-me esquecido do chip!
Quando saímos do autocarro, já tinha parado de chover e, timidamente o Sol começava a fazer-se sentir.
Os meus pensamentos continuavam concentrados no chip. Como é que me fui esquecer do chip?
Entretanto cheguei à zona de partida onde constatei a impossibilidade de realizar o aquecimento face ao espaço disponível manifestamente insuficiente.
Já passava das dez horas da manhã e, aos poucos o Sol perdia a timidez.
Na minha cabeça continuava a soar:
- Como é que me fui esquecer do chip?
- Como é que me fui esquecer do chip?
Perto da hora de partida o Sol agora já afoito ameaçava dificuldades não esperadas até pouco tempo atrás.
A partida da 8ª Meia-Maratona de Portugal deu-se à hora prevista (dez e meia da manhã). Também os milhares de participantes na mini maratona começaram a essa hora, uns a correr, outros a andar, o percurso até ao Parque das Nações.
Eu parti calmamente, passei aos cinco quilómetros com 28 minutos de corrida, pouco depois já no IC2 na zona do primeiro abastecimento bebi alguns goles de água e, continuei a correr num ritmo que permitia-me correr com bastante facilidade, os quilómetros iam-se sucedendo, entretanto em sentido contrário começaram a passar alguns atletas da prova de deficientes motores em cadeiras de rodas (ouviram-se palmas), coloquei-me estrategicamente mais à direita, quase de imediato vi os batedores da policia e o carro do director da corrida (professor Mário Machado) e, logo depois um grupo de atletas (todos Africanos) que iam no comando da prova (tornaram-se a ouvir palmas), pouco depois começaram a passar a espaços outros atletas...reconheci muitos deles…enquanto continuei a correr também os ia aplaudindo.
Depois começou a diminuir o espaço entre os atletas até começarem a passar quase em pelotão compacto mas muito alongado.
Passei por mais uma zona de abastecimento, sem sentir necessidade de beber água continuei a correr, cheguei à placa que indicava o 10º quilómetro e, olhei para os 56 minutos que o relógio ai colocado marcava (o meu marcava um pouco menos), quase de imediato estava no ponto de viragem, tinha corrido os primeiros 10 quilómetros com muita facilidade (muito graças ao ritmo baixo da minha corrida), decidi então aumentar ligeiramente o ritmo e, quando passei ao 11º quilómetro ia já num ritmo a rondar os 5 minutos/quilómetro, o qual mantive nos quilómetros seguintes, esse ritmo um pouco mais rápido do que o anterior permitiu-me continuar a correr com bastante à vontade e, também ultrapassar mais frequentemente outros participantes.
Passei ao 15º quilómetro com 1hora e 20minutos de corrida, tempo indicado no relógio existente no local, no lado direito centenas de participantes da "mini" caminhavam ainda em direcção à zona de chegada.
Eu também continuei a correr e a sentir-me muito bem, fui passando muitos atletas que já seguiam com alguma dificuldade, depois de passar o 16º quilómetro achei que estavam mais pessoas a assistir, também comecei a ver muitos dos participantes que já tinham concluído a "mini", passei depois em mais uma zona de abastecimento (localizada por baixo da Gare do Oriente) onde aproveitei para beber mais alguns goles de água, foi nessa zona que achei que os aplausos foram mais intensos.
Faltavam poucos quilómetros para terminar a prova, eu continuei a correr sempre com muita gente por perto e, cheguei ao 19º quilómetro sem sentir qualquer dificuldade, mesmo sem aumentar o ritmo com que tinha vindo nos últimos quilómetros ultrapassava quase constantemente outros participantes, quando passei pela placa do 20º quilómetro aumentei então finalmente o ritmo e, só o empedrado já no interior do Parque das Nações me fez retrair de fazer, naquela longa recta final, um "sprint" ainda mais forte do que aquele com que terminei a 8ª Meia-Maratona de Portugal.
O relógio da prova marcava 1hora 51minutos e alguns segundos (1hora51minutos20segundos foi o tempo registado por mim).
Mesmo não constado na classificação esta foi uma prova que eu gostei bastante de fazer e, das três "meias" que eu já corri este ano aquela em que senti menos dificuldade.
Pouco depois reencontrei a Isabel e a Vitória, esta estava impaciente para me mostrar a pintura que tinha na cara, uma bonita flor. A avó Aida estava ainda na zona de chegada a ver se me via chegar...
Tirámos depois mais algumas fotos e, regressámos de seguida a casa.
Termino referindo, em minha opinião, os aspectos negativos desta 8ª Meia-Maratona de Portugal, que foram, a inexistência de condições que permitissem o adequado e necessário aquecimento a quem corre a prova da meia maratona, a inexistência de qualquer tipo de animação ao longo de todo o percurso e, o reduzido público ao longo do mesmo percurso (inexistente por motivos óbvios em grande parte do mesmo, tabuleiro da ponte e IC2).
Como aspectos francamente positivos, refira-se a disputa da prova para deficientes motores em cadeiras de rodas, a separação das partidas das provas da "meia" e da "mini" (se bem que existiam muitos "infiltrados" na zona de partida da meia maratona), um percurso bastante fácil e, o número bastante significativo, embora o mais baixo dos últimos 4 anos, de participantes na prova da meia maratona (2040 atletas classificados na meta).
3 comentários:
Repetir as palavras? E porque não se são sentidas, verdadeiras e merecidas?
Linda menina, lindas fotos, linda montagem!
Parabéns!
Agora venham as palavras. As do relato da prova.
Ana Pereira
Mas que avó tão jeitosa!!!
Adorei a flor na carinha da Vi!
Boas corridas!
Beijinhos
Espero ver te dia 21 de Outubro lá para os lados de Algés.
http://www.corridadotejo.blogspot.com/
Abç
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