O dia da prova (da "meia" à maratona) - Seguiram-se os quilómetros de retorno até passarmos de novo para o Porto, a rara beleza do percurso continuava quilómetro após quilómetro a envolver-me e a seduzir-me docemente, do nosso lado esquerdo um barco de turismo ia deslizando suavemente nas águas do Douro, nos passeios algumas pessoas assistiam à passagem da prova enquanto outras iam passeando, pouco depois já de novo no lado do Porto seguimos em direcção ao Freixo e ao ponto de retorno da prova nessa parte do percurso (localizado sensivelmente ao quilómetro 28,5).
Enquanto corríamos íamos vendo passar os atletas que corriam em sentido contrário ao nosso, entre eles o Miguel Paiva e mais uma vez trocámos palavras de incentivo na altura em que nos cruzámos.
Vimos também passar muitos dos atletas estrangeiros presentes na prova evidenciando-se dos mesmos muitos representante do País do Sol Nascente, atletas que de todo em todo não estava à espera de encontrar na cidade Invicta (a comprovar a excelente promoção que o incansável Jorge Teixeira e a sua equipa têm conseguido fazer também no estrangeiro da Maratona do Porto).
Chegámos assim ao ponto de retorno no Freixo com 2 horas e 50 e tal minutos de corrida, nesse ponto despedi-me do Alberto Bastos e passei a imprimir à minha corrida um ritmo ligeiramente superior ao que tinha feito até então.
Nos treze (quase 14) quilómetros finais corri sempre só, fui ultrapassando muitos participantes, alguns que seguiam a passo e outros que iam nitidamente em quebra.
Já muito perto da placa do km 42 vi a Aurora Cunha que ia incentivando os atletas prestes a concluírem a prova.
Passei por ela e cumprimentei-a, seguiram-se mais umas dezenas de metros de corrida e após a curva, já com meta à vista, do meu lado esquerdo lá estavam a Vitória e a Isabel, continuei a correr até junto delas, olhei sorridente para elas e foi sorrindo que peguei na mão da minha “menina de ouro” e juntos corremos até cortar a linha de chegada.
Enquanto corríamos íamos vendo passar os atletas que corriam em sentido contrário ao nosso, entre eles o Miguel Paiva e mais uma vez trocámos palavras de incentivo na altura em que nos cruzámos.
Vimos também passar muitos dos atletas estrangeiros presentes na prova evidenciando-se dos mesmos muitos representante do País do Sol Nascente, atletas que de todo em todo não estava à espera de encontrar na cidade Invicta (a comprovar a excelente promoção que o incansável Jorge Teixeira e a sua equipa têm conseguido fazer também no estrangeiro da Maratona do Porto).
Chegámos assim ao ponto de retorno no Freixo com 2 horas e 50 e tal minutos de corrida, nesse ponto despedi-me do Alberto Bastos e passei a imprimir à minha corrida um ritmo ligeiramente superior ao que tinha feito até então.
Nos treze (quase 14) quilómetros finais corri sempre só, fui ultrapassando muitos participantes, alguns que seguiam a passo e outros que iam nitidamente em quebra.
Já muito perto da placa do km 42 vi a Aurora Cunha que ia incentivando os atletas prestes a concluírem a prova.
Passei por ela e cumprimentei-a, seguiram-se mais umas dezenas de metros de corrida e após a curva, já com meta à vista, do meu lado esquerdo lá estavam a Vitória e a Isabel, continuei a correr até junto delas, olhei sorridente para elas e foi sorrindo que peguei na mão da minha “menina de ouro” e juntos corremos até cortar a linha de chegada.
Terminava pois a minha primeira maratona embora o meu cronómetro tivesse continuado a contar o tempo pois até me esqueci de o parar, na altura nem fixei o tempo final, ao certo só sabia que tinha demorado mais de 4 horas e foi já à noite e em casa que confirmei o tempo que efectivamente demorei a completar a prova (4h06’33’’).
Pouco depois uma menina colocou-me ao pescoço a medalha da prova e logo depois outro jovem perguntou-me se queria uma água ou uma cerveja.
Ainda na zona de recuperação encontrei-me com o Miguel Paiva (estava à espera para a massagem), cumprimentámo-nos por termos atingido os nossos objectivo e despedimos-nos até uma próxima vez.
Já na companhia na Isabel que irradiava felicidade pedimos a uma participante estrangeira (francesa) que nos tirasse uma foto e voltámos depois para junto da Ana Pereira (o carrinho da Vitória tinha ficado junto dela), que na zona de chegada ia registando em fotos as chegadas de alguns amigos e conhecidos.
Ficámos ainda bastante tempo na zona de chegada uma vez que o autocarro que nos levou de volta ao hotel teve que aguardar que chegasse um atleta que também seguiria no autocarro…atleta que foi o último a chegar dos 583 atletas que completaram a 5ª Maratona do Porto (mais 171 atletas que em 2007).
Dos 583 classificados na meta na 5ª Maratona do Porto, 539 (189 seniores e 350 veteranos) eram do sexo masculino e os restantes 44 eram do sexo feminino (10 seniores e 34 veteranas).
A “legião Africana” presente na prova dominou por completo a mesma com apenas 2 atletas Portugueses nos 12 primeiros (António Salvador em 7º e Luís Silva em 10º).
O vencedor no sector masculino foi o queniano Samuel Muturi (2h11’08’’) e no sector feminino a vencedora foi a atleta etíope Tirfe Beyene (2h35’31’’), atleta que na classificação geral se classificou em 17º lugar.
Deixámos a cidade Invicta ao final da tarde de domingo mas com muita vontade de voltar.
Pouco depois uma menina colocou-me ao pescoço a medalha da prova e logo depois outro jovem perguntou-me se queria uma água ou uma cerveja.
Ainda na zona de recuperação encontrei-me com o Miguel Paiva (estava à espera para a massagem), cumprimentámo-nos por termos atingido os nossos objectivo e despedimos-nos até uma próxima vez.
Já na companhia na Isabel que irradiava felicidade pedimos a uma participante estrangeira (francesa) que nos tirasse uma foto e voltámos depois para junto da Ana Pereira (o carrinho da Vitória tinha ficado junto dela), que na zona de chegada ia registando em fotos as chegadas de alguns amigos e conhecidos.
Ficámos ainda bastante tempo na zona de chegada uma vez que o autocarro que nos levou de volta ao hotel teve que aguardar que chegasse um atleta que também seguiria no autocarro…atleta que foi o último a chegar dos 583 atletas que completaram a 5ª Maratona do Porto (mais 171 atletas que em 2007).
Dos 583 classificados na meta na 5ª Maratona do Porto, 539 (189 seniores e 350 veteranos) eram do sexo masculino e os restantes 44 eram do sexo feminino (10 seniores e 34 veteranas).
A “legião Africana” presente na prova dominou por completo a mesma com apenas 2 atletas Portugueses nos 12 primeiros (António Salvador em 7º e Luís Silva em 10º).
O vencedor no sector masculino foi o queniano Samuel Muturi (2h11’08’’) e no sector feminino a vencedora foi a atleta etíope Tirfe Beyene (2h35’31’’), atleta que na classificação geral se classificou em 17º lugar.
Deixámos a cidade Invicta ao final da tarde de domingo mas com muita vontade de voltar.
7 comentários:
Olá António
Que grande Maratona, a correr e a escrever. Tudo muito bem relatado, até parece fácil ir correndo e ir memorizando tudo o que se passa à nossa volta. Quem sabe se não será um bom indicativo para eu voltar a tentar uma nova aventura dessas?
Por agora vou-me preparar para a Meia Maratona da Nazaré, será a 1ª vez que lá vou e acompanhado da Susana e o Daniel.
Receba um abraço, extensível à família.
Parabéns pela 1ª Maratona, é curioso que durante o percurso você observou um barco, sendo que o mesmo aconteceu comigo durante a meia-maratona em Porto Alegre. Pensando bem, treino, nervosismo, ansiedades à parte, correr no final de tudo é um passeio divertido. Um abraço do Brasil!
olá Amigo
excelente a qualidade da pena e do maratonista, no asfalto e no papel.
enganei-me por pouco no prognóstico, mas sabia que o final ia ser feliz, como o descreveste.
um grande abraço, uma óptima recuperação e bom regresso às lides.
beijinhos à família.
ab - tartaruga
Olá António,
Gostei muito do relato, foi muito bem escrito. A maratona tambem foi muito bem corrida, sem quebras que é isso que se quer para uma Maratona.
E agora, quando é a próxima?
Agradeço as palavras de incentivo.
Olá António!
Belas palavras da prova em que pela primeira vez terminamos a Maratona.
Agora é recuperar e voltar às corridas.
Domingo vem aí a que para mim é "A Rainha das Meias Maratonas", a Meia Maratona da Nazaré.
Espero lá estar.
Grande abraço,
Luís Mota
António,
parabéns! Ótimo tempo também. O dia que eu fizer uma Maratona acho que vou usar a medalha por uma semana!
Abraço
Olá António, fiquei muito contente ao terminar de ler todo este relato. E, no final, tive a certeza de que estive consigo, pois fui eu quem o levou, na camioneta, até ao hotel. Eu era a "guia" nesse autocarro.
Antes de mais, quero dar-lhe os parabéns pela excelente prova, mas não posso deixar de agradecer a forma como elogia o nosso trabalho (pq é sempre agradável). Desta forma, espero vê-lo para o ano.
Parabéns e obrigada
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