terça-feira, 31 de março de 2009

Este é o poema do amor.

O poema que o poeta propositadamente escreveu
só para falar de amor,
de amor,
de amor,
de amor,
para repetir muitas vezes amor,
amor,
amor,
amor.
Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico
contar as palavras que o poeta escreveu,
tantos que,
tantos se,
tantos lhe,
tantos tu,
tantos ela,
tantos eu,
conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu
foi amor,
amor,
amor.

Este é o poema do amor.


Nota) Post dedicado à mulher que amo.

5 comentários:

Fernando P disse...

Não me lembrava deste poema do António Gedeão...
Bom pretexto para reler este cientista poeta demasiado esquecido.
Obrigado.

Fernando Andrade. disse...

O Gedeão tem sempre lugar em qualquer boa selecção de poemas, amigo António. Foi bom trazê-lo até nós.
Grande abraço.
FA

Anónimo disse...

Obrigado António.
Gedeão é ...
e lembrou-me de um outro poema do Daniel Filipe, "a invenção do amor e outros poemas".
e obrigado pelas passagens. Sempre presente!
bjs e abraços à família.
ab - tartaruga

António Almeida disse...

Companheiros
que bom que gostaram destas palavras de "António Gedeão", retribuo a vossa visita com estas palavras de Rómulo de Carvalho:
"ser Professor tem de ser uma paixão - pode ser uma paixão fria mas tem de ser uma paixão".
Grande abraço aos 3 e um bom fim-de-semana com boas corridas e boas leituras.

Unknown disse...

belo poema... não conhecia