XX Meia-Maratona Internacional de Setúbal.

Em cima à esquerda - eu ainda na fase inicial da prova.

Em cima à direita - já na recta da meta.

Ao meio à esquerda - José Magro e Zé Pedro por volta do km 9.

Ao meio à direita - os 4 AP's (Ana Paula, António Pinho, António Pereira e Ana Pereira).

Em baixo à esquerda - eu e a Isabel na zona de chegada.

Em baixo à direita - a Isabel no largo da Câmara de Setúbal.

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Hoje participei na XX Meia-Maratona internacional de Setúbal, evento organizado como habitualmente pelo Centro cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Setúbal com o apoio da autarquia. O apoio técnico esteve a cargo da Xistarca.
Também como habitualmente a prova teve o ponto de partida e chegada na Avenida Luísa Todi tendo o percurso sofrido algumas alterações em relação ao do passado ano mas mantendo-se no essencial o mesmo figurino (alguns quilómetros no interior da cidade e alguns outros na Estrada da Mitrena), percurso sem dificuldades de maior.
A prova teve 664 atletas classificados na meta, dos quais 633 eram do sexo masculino e 31 eram do sexo feminino, respectivamente, 95,33% e 4,67% do número total.
Os mais rápidos foram, em masculinos, Ricardo Ribas (Maratona CP) com o tempo de 1h08'41'', e, em femininos, Filomena Costa (SC Braga) com o tempo de 1h17'42''.
Pelo segundo ano consecutivo participei na prova tendo concluído com 1h39'46''.
Classifiquei-me no lugar 301 da geral e no meu escalão, M4549, ocupei o 48º lugar (escalão em que terminaram 95 atletas).
Realizou-se também uma Mini-Maratona das Famílias bastante participada.
Deixo-vos com palavras de Bocage:

Retrato próprio

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão de altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno;
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De gelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades;

Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.