quinta-feira, 12 de abril de 2012

50 (XII - Pessach).

Ano:2012.
Local: Castelo de Bode, Portugal.

Tal como há um ano voltámos a passar a Páscoa na zona de Castelo de Bode, desta vez apenas os três, tal como nos dois últimos anos seria minha intenção correr em sábado de Aleluia no percurso do G.P. de Páscoa de Constância, prova que este ano não se realizou.
Claro que estando na zona no meu longo de sábado de Aleluia não podiam faltar esses 10 quilómetros desse belíssimo percurso que encaixei na fase final do meu longo de 30 quilómetros.
Voltei a repetir esses 10 quilómetros na manhã de domingo de Páscoa, encaixando-os então entre o 5º e o 15º quilómetro dos vinte que corri nessa manhã.
Duas belas manhãs, dois belos treinos…
Se as manhãs foram de corrida, as tardes essas foram de passeio…
Sexta-feira Santa visitámos o Castelo de Almourol, castelo edificado numa pequena ilha no rio Tejo, o acesso foi feito por barco, num dos que regularmente e apreços bem acessíveis fazem a ligação à ilha para a visita ao castelo.
Tinha visitando este castelo tinha então a idade da Vitória, voltei agora, os tais círculos que se fecham…
Sábado de Aleluia visitámos Abrantes, o seu bem conservado e “vivo” castelo, o lindíssimo jardim situado na parte de baixo do castelo, antes do regresso a casa numa das praças da cidade saboreámos a tigelada e a palha de Abrantes (doces típicos da terra).
Domingo de Páscoa revisitámos Constância, a vila-poema, as suas ruas floridas, as suas ruas em festa,… visitámos o jardim dedicado ao poeta Camões…
Rumámos depois à cidade de Tomar, por lá saboreámos um “Beija-me depressa”, um doce típico da terra, a Vitória brincou um pouco no parque à beira do rio, acabámos o dia visitando a família Mota.
Segunda-feira, no regresso a casa, passámos por Torres Novas, subimos ao castelo por estes dias fechado para obras de manutenção, muito belo e pelo que vimos do exterior muito bem conservado, fica “marcado” para a próxima.
Foi mais uma bela “Pessach” por terras de rios, castelos, jardins, poetas…
Termino com palavras de um dos poetas de Constância, Luís de Camões.

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

4 comentários:

Alison G. Altmayer disse...

Pelo relato foram belos passeios - um dia ainda quero conhecer teu país! O poema de Camões li 3x... maravilha.

Bj

Ricardo Hoffmann disse...

Viajei nos doces de sua terra, e nas descrições das paisagens. Grande abraço.

Alison G. Altmayer disse...

ô Hoffmann, ele não coloca as fotos dos doces - isso não se faz, né? Também fiquei aqui doida para saborear!!

Samuel disse...

Quanto tempo, grande abraço a toda a família!