Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
§
Alexandre O'Neill
5 comentários:
Adorei...ele tem poemas muito bonitos.
"a não ser a de cada um,
com sua rima, seu ritmo"
o´neill = brilhante!
obrigado antónio
abraço
ab
É bom relembrar, é bom trazer aqui essas e outras palavras bonitas. Bonitas de beleza, bonitas de cruéis. Sejam nossas ou de outrem.
As palavras...
Por vezes António, consolo-me que posso perder ou não ter muita coisa, mas terei sempre as palavras.
As palavras, eternas companheiras. Em todas as horas. Até nas de silêncio e elas nos dançam na cabeça, nem sempre fazendo sentido...
Boas António
Obrigado pelo comentário no meu blog. Realmente a época já começou, espero fazer muitas provas este ano. Desejo-lhe para este ano, que conquiste os seus objectivos, tantos pessoais, como desportivos. O poema é lindíssimo, sou um apaixonado por poemas, deixo aqui um blog meu, onde coloco os meus pensamentos.
www.cparaquedista.blogspot.com
olá António
obg pela força!
Abraço, bons treinos e corridas
até breve
ab
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