Chegámos cedo a São João das Lampas, bonita e acolhedora terra do concelho de Sintra, onde no passado sábado, dia 8 de Setembro, participei na 31ª Meia-Maratona de São João das Lampas, a segunda mais antiga do país na distância, prova afamada pela dureza do seu percurso e por isso apelidada de Meia de São João das "Rampas".
Decidi a meio da semana correr esta prova…
Após levantar o meu dorsal, tempo para apreciar a exposição referente a edições passadas desta meia maratona.
Também apreciei bastante a revista da prova, gostei em particular de alguns relatos de quem correu esta "meia" em edições passadas.
Excelente ambiente festivo na terra, diversificada e bastante boa a animação do local de partida e chegada (a música, o malabarista, os saltos dos pára-quedistas, os tambores, a banda, a marcha…).
Bastante simpático a existência no local de um bonito insuflável para os mais pequenos, diversão sempre tão do seu agrado (a Vitória fartou-se de pular).
De salientar a justa e merecida homenagem que a organização desta prova decidiu fazer a dois atletas de verdadeira eleição, Carlos Capítulo (a título póstumo) e Lucília Soares, ambos vencedores em São João das Lampas por seis vezes (ambos com 4 vitórias em anos consecutivos).
Lucília Soares que mais uma vez alinhou à partida da prova deste ano classificando-se em 3º da geral feminina (1ª veterana).
Decidi a meio da semana correr esta prova…
Após levantar o meu dorsal, tempo para apreciar a exposição referente a edições passadas desta meia maratona.
Também apreciei bastante a revista da prova, gostei em particular de alguns relatos de quem correu esta "meia" em edições passadas.
Excelente ambiente festivo na terra, diversificada e bastante boa a animação do local de partida e chegada (a música, o malabarista, os saltos dos pára-quedistas, os tambores, a banda, a marcha…).
Bastante simpático a existência no local de um bonito insuflável para os mais pequenos, diversão sempre tão do seu agrado (a Vitória fartou-se de pular).
De salientar a justa e merecida homenagem que a organização desta prova decidiu fazer a dois atletas de verdadeira eleição, Carlos Capítulo (a título póstumo) e Lucília Soares, ambos vencedores em São João das Lampas por seis vezes (ambos com 4 vitórias em anos consecutivos).
Lucília Soares que mais uma vez alinhou à partida da prova deste ano classificando-se em 3º da geral feminina (1ª veterana).
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A partida deu-se à hora prevista (17 horas) e após uma voltinha por algumas ruas de São João das Lampas, passámos de novo na zona de partida, para receber os aplausos do público, como dizia o speaker de serviço, público que não se fez rogado e aplaudiu com entusiasmo os atletas.
De referir que em simultâneo com a prova da "meia" decorreu a 4ª Mini Maratona, prova não competitiva com uma extensão de 5,5km.
Depois dessa fase inicial da corrida em clima de euforia e, após a saída de São João das Lampas seguiu-se uma longa descida, uma vista deslumbrante de campos que se estendiam a parecer não ter fim, campos que pareciam beijados suavemente por um Sol envergonhado e acariciados por uma brisazinha de fim de tarde.
Um fim de tarde que para mim estava a ser perfeito.
Perdido em contemplações chego à zona do primeiro abastecimento (ao longo do percurso existiram quatro abastecimentos com indicação prévia dos mesmos).
Após a descida, o inevitável, uma longa subida, também aqui uma vista esplêndida. Nesta fase seguia junto a um grupo de atletas que iam num ritmo idêntico ao meu.
Veio depois uma parte do percurso plano em que passámos por mais algumas terras, numa delas dois rapazinhos à beira da estrada de mãos estendidas à espera para bater nas mãos dos atletas.
Pouco depois outra imagem que também me ficou na retina, a do bebé que no seu carrinho de passeio assistia impávido e sereno à nossa passagem.
Ao longo do percurso sempre muitas pessoas na rua, à porta das suas casas, em grupos, sentados em muros em amena cavaqueira,…sempre muitos aplausos, sempre muitos incentivos ("até para o ano se Deus quiser" e "força, já falta pouco" são os que mais retive).
Muitos chuveiros ao longo do percurso disponibilizados pelas pessoas das terras, percurso certificado pela CNEC desde o ano de 1993, percurso que estava bem sinalizado e com os quilómetros marcados.
Na passagem por São João das Lampas, sensivelmente ao quilómetro 13, vejo a Isabel que me tira algumas fotos e que me diz que a Vitória está a brincar no coreto, olho para lá, chamo-a e, digo-lhe adeus.
Saio de São João das Lampas quando já chega à meta o vencedor desta meia-maratona, Peter Korir, atleta do Quénia, com o tempo "record" da prova de 1h05m01s, em femininos venceria Flora Kandie, também atleta do Quénia, também em tempo "record" de 1h15m23s.
No último terço da prova corri quase sempre só, fui sendo ultrapassado aos poucos por alguns atletas, senti alguma dificuldade a partir do 16º quilómetro, dificuldade que depois foi diminuindo com o aproximar da meta, onde cheguei ao fim de 1h49m16s de corrida.
Logo depois de cortar a meta recebi o beijo da Vitória.
O fim de tarde continuava, para mim, a ser perfeito…felizmente que há dias assim!
De seguida recebi uma medalha das mãos de uma simpática jovem, recebi também um saco que depois outros jovens igualmente simpáticos (elementos da marcha) iam enchendo com algumas lembranças.
O reencontro com a Isabel dá-se pouco depois, tempo para recuperar algum fôlego e, logo depois, mais umas corridinhas, agora com a Vitória (na tenda da Sportzone e no coreto).
Mais tarde, já de regresso ao carro, tivemos o prazer de conhecer pessoalmente a simpática Ana Pereira (A Maria Sem Frio Nem Casa).
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De referir que em simultâneo com a prova da "meia" decorreu a 4ª Mini Maratona, prova não competitiva com uma extensão de 5,5km.
Depois dessa fase inicial da corrida em clima de euforia e, após a saída de São João das Lampas seguiu-se uma longa descida, uma vista deslumbrante de campos que se estendiam a parecer não ter fim, campos que pareciam beijados suavemente por um Sol envergonhado e acariciados por uma brisazinha de fim de tarde.
Um fim de tarde que para mim estava a ser perfeito.
Perdido em contemplações chego à zona do primeiro abastecimento (ao longo do percurso existiram quatro abastecimentos com indicação prévia dos mesmos).
Após a descida, o inevitável, uma longa subida, também aqui uma vista esplêndida. Nesta fase seguia junto a um grupo de atletas que iam num ritmo idêntico ao meu.
Veio depois uma parte do percurso plano em que passámos por mais algumas terras, numa delas dois rapazinhos à beira da estrada de mãos estendidas à espera para bater nas mãos dos atletas.
Pouco depois outra imagem que também me ficou na retina, a do bebé que no seu carrinho de passeio assistia impávido e sereno à nossa passagem.
Ao longo do percurso sempre muitas pessoas na rua, à porta das suas casas, em grupos, sentados em muros em amena cavaqueira,…sempre muitos aplausos, sempre muitos incentivos ("até para o ano se Deus quiser" e "força, já falta pouco" são os que mais retive).
Muitos chuveiros ao longo do percurso disponibilizados pelas pessoas das terras, percurso certificado pela CNEC desde o ano de 1993, percurso que estava bem sinalizado e com os quilómetros marcados.
Na passagem por São João das Lampas, sensivelmente ao quilómetro 13, vejo a Isabel que me tira algumas fotos e que me diz que a Vitória está a brincar no coreto, olho para lá, chamo-a e, digo-lhe adeus.
Saio de São João das Lampas quando já chega à meta o vencedor desta meia-maratona, Peter Korir, atleta do Quénia, com o tempo "record" da prova de 1h05m01s, em femininos venceria Flora Kandie, também atleta do Quénia, também em tempo "record" de 1h15m23s.
No último terço da prova corri quase sempre só, fui sendo ultrapassado aos poucos por alguns atletas, senti alguma dificuldade a partir do 16º quilómetro, dificuldade que depois foi diminuindo com o aproximar da meta, onde cheguei ao fim de 1h49m16s de corrida.
Logo depois de cortar a meta recebi o beijo da Vitória.
O fim de tarde continuava, para mim, a ser perfeito…felizmente que há dias assim!
De seguida recebi uma medalha das mãos de uma simpática jovem, recebi também um saco que depois outros jovens igualmente simpáticos (elementos da marcha) iam enchendo com algumas lembranças.
O reencontro com a Isabel dá-se pouco depois, tempo para recuperar algum fôlego e, logo depois, mais umas corridinhas, agora com a Vitória (na tenda da Sportzone e no coreto).
Mais tarde, já de regresso ao carro, tivemos o prazer de conhecer pessoalmente a simpática Ana Pereira (A Maria Sem Frio Nem Casa).
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Concluíram a prova da meia-maratona 254 atletas, 235 masculinos (92.58%) e 19 femininos (7.48%), atletas que foram "brindados" pela organização com treze (13) escalões classificativos (9 masculinos e 4 femininos).
Eu terminei no lugar 206 da geral e, no meu escalão (M45) em 40º, escalão no qual terminaram a prova 44 atletas.
Dos referidos 254 atletas que concluíram a prova houve 183 atletas (72.05%) que o fizeram até ao tempo de 1h45m de corrida, número elucidativo do bom nível geral competitivo atingido nesta exigente e belíssima prova.
Termino com uma referência às 3752 fotos em http://www.ammamagazine.com/ referentes a esta 31ª Meia-Maratona de São João das Lampas, fotos tiradas pelos colaboradores da "Atletismo Magazine Modalidades Amadoras".
Para o ano que vem há mais.
Eu terminei no lugar 206 da geral e, no meu escalão (M45) em 40º, escalão no qual terminaram a prova 44 atletas.
Dos referidos 254 atletas que concluíram a prova houve 183 atletas (72.05%) que o fizeram até ao tempo de 1h45m de corrida, número elucidativo do bom nível geral competitivo atingido nesta exigente e belíssima prova.
Termino com uma referência às 3752 fotos em http://www.ammamagazine.com/ referentes a esta 31ª Meia-Maratona de São João das Lampas, fotos tiradas pelos colaboradores da "Atletismo Magazine Modalidades Amadoras".
Para o ano que vem há mais.
2 comentários:
Mais palavras para quê?
Essa sequência de fotos está LINDA, LINDA!!!!
Parabéns à família, que como uma organização de uma prova, um sozinho não faz nada! E juntos, movem o Mundo!
Muitos Parabéns aos três!
Do coração,
Ana Pereira
Uma bela descrição da prova.
Parabéns pela participação e pelo amor que demonstra para com a modalidade, bem patente no carinho e minúcia com que descreve mais uma aventura.
Estimo que continue assim a brindar-nos com relatos tão preciosos.
Bem haja.
JOAQUIM MARGARIDO
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