Vila Nova - Parque Eólico - Mestrinhas (2º Abastecimento):
Seguiu-se um breve troço ligeiramente a descer por terras agrícolas até se entrar numa ribeira no Giestal que nos acompanhou por 3 quilómetros até à sua nascente após o que se seguiu uma subida técnica e bastante acentuada.
Eu nessa fase ainda encostei a uns companheiros e segui junto com eles algum tempo mas sempre na cauda do grupo mas aos poucos fui-me atrasando e acabei por ficar de novo sem ter ninguém por perto na chegada ao Cardeal, uma das localidades por onde passámos, de novo o Padrinho a receber os afilhados, breve troca de palavras com ele (que sim, que estava a gostar, …), ele mesmo a dizer que o que já tinha ficado para trás era durinho (para mim acabaria mesmo por ser a parte da prova em que senti mais dificuldades).
No troço seguinte com a presença de azenhas, levadas de água, minas e nascentes, haveríamos de chegar aos 774 metros de altitude atingidos na zona do parque eólico.
Seguiu-se uma descida de aproximadamente 2 quilómetros em estradão em que aproveitei para esticar um pouco.
Em menos de nada estava na barragem, passei por cima da mesma, à esquerda um espelho de água…
Pequeno trilho, curto estradão, trilho muito técnico acompanhar a ribeira das mestrinhas (Parque Natural das Mestrinhas), pouco depois cheguei ao 2º abastecimento numa altura em que estavam de partida alguns dos meus anteriores companheiros, também o Magro por lá estava mas igualmente de partida.
Tempo para "atestar" o camelbak, também para comer uns cubos de marmelada e uns biscoitos, tempo também para algumas palavras de incentivo por parte do pessoal da organização lá presente, que faltava pouco para atingir o ponto mais alto, que depois era sempre a descer mas para tomar cuidado que havia lá umas zonas que poderiam facilmente resultar em quedas.
De referir ao longo do percurso vários elementos dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo bem como os meios de socorro julgados necessários para qualquer eventual acidente que felizmente não foram necessários.
Mestrinhas - Centro de BTT – Espinho:
Ultima subida, inicialmente técnica e estreita para acabar mais larga e mais acentuada.
À medida que ia subindo a temperatura fazia-se sentir pela negativa (-2ºC), também as fortes rajadas de vento se faziam sentir fortemente presentes.
Ainda na fase final na subida apanhei o Magro, continuámos os dois a passo como todos os que avistávamos (quer fosse os que já iam lá mais acima, quer os que vinham ainda lá mais abaixo), lá bem no topo o Abutre-Mor, digo Padrinho, sorridente como sempre, logo ao nosso encontro, ele mesmo a dizer que estavam os tais 2 graus negativos, se estávamos a gostar, claro que sim e muito...
Nós os dois lá continuámos a subir enquanto o Padrinho lá foi descendo ao encontro de mais afilhados.
Cota máxima de 934 metros, Observatório António dos Reis, o ponto de viragem da prova, a seguir sabia-se que ia ser quase sempre a descer, 13 quilómetros até Miranda de Corvo segundo o Padrinho.
Ainda na companhia do Magro retomámos o passo de corrida, alguns metros ainda em plano, quase de imediato chegámos ao ponto de início das pistas de downhill (Centro de BTT).
Descida toda ela muito técnica e acentuada, numa 1ª fase (até Gondramaz) por trilhos extremamente apertados e com muita pedra à mistura, na fase após a passagem por Gondramaz e até Espinho (em que na parte final o terreno "aplanou" um pouco) por trilhos no meio de uma vegetação abundante e verdíssima, nessa fase sempre com muita água a fazer-nos companhia, passámos por várias pontes em madeira, tivemos que descer alguns troços usando os cabos de aço lá existentes, toda esta última parte foi na minha opinião a parte paradisíaca de todo o percurso.
Eu apesar de ter iniciado a descida na companhia do Magro ao fim de poucos metros da mesma fui-me atrasando e aos poucos deixei mesmo de o ter no meu campo de visão pelo que acabei por fazer sozinho toda essa fase da descida sendo que ainda fui ultrapassado por alguns companheiros entre eles o Hélder Tomé e já muito perto de Espinho numa altura em que me encontrava parado a "libertar" alguns dos líquidos que tinha vindo a ingerir fui alcançado pela Otília que vinha na companhia de 2 companheiros seus do CLAC.
Breve troca de palavras, disse-lhes que estávamos muito perto do abastecimento o que de facto se veio a confirmar pois quase de seguida entrei em Espinho e após uma passagem por um carreiro dei por mim a ser recebido com uma salva de palmas pelos elementos presentes nesse 3º e último abastecimento situado em frente ao famoso TI PATAMAR.
Por lá já estava o Magro de saída e pouco depois chegou o trio onde vinha a Otília, eu nesse ponto não estive muito tempo e quase de imediato segui a caminho da meta.
Espinho - Miranda do Corvo - META:
Saí sem companhia desse último abastecimento mas ao fim de pouco tempo apanhei um trio composto pela lebre Paulo Mota e pelos meus 2 companheiros do "Mundo da Corrida", o José Magro e o Hélder Tomé, esta oportuna companhia e o troço praticamente plano e sem qualquer dificuladade tornaram fáceis os quilómetros finais, já na ciclo-via o apoio forte da Iolanda e da Dina, 2 das senhoras do Mundo da Corrida sempre firmes no apoio aos atletas, pouco depois meta à vista, a lebre lá conseguiu uns metros de terreno de vantagem, depois o Hélder, eu e o Magro, cortávamos também a meta não que sem antes os nossos nomes se fizessem ouvir, simpatia dos "Abutres" que iam fazendo questão de saudar todos os que iam chegando.
Parei e fiz o V de Vitória virado para a Isabel, 1ª das metas de 2011 conquistada, esta demorou 4h48’.
A terminar dizer que nesta prova corri pela primeira vez em representação da equipa "O Mundo da Corrida", equipa que representarei de novo no "Trail de Conímbriga - Terras do Sicó" a realizar no próximo dia 27 de Fevereiro.
Seguiu-se um breve troço ligeiramente a descer por terras agrícolas até se entrar numa ribeira no Giestal que nos acompanhou por 3 quilómetros até à sua nascente após o que se seguiu uma subida técnica e bastante acentuada.
Eu nessa fase ainda encostei a uns companheiros e segui junto com eles algum tempo mas sempre na cauda do grupo mas aos poucos fui-me atrasando e acabei por ficar de novo sem ter ninguém por perto na chegada ao Cardeal, uma das localidades por onde passámos, de novo o Padrinho a receber os afilhados, breve troca de palavras com ele (que sim, que estava a gostar, …), ele mesmo a dizer que o que já tinha ficado para trás era durinho (para mim acabaria mesmo por ser a parte da prova em que senti mais dificuldades).
No troço seguinte com a presença de azenhas, levadas de água, minas e nascentes, haveríamos de chegar aos 774 metros de altitude atingidos na zona do parque eólico.
Seguiu-se uma descida de aproximadamente 2 quilómetros em estradão em que aproveitei para esticar um pouco.
Em menos de nada estava na barragem, passei por cima da mesma, à esquerda um espelho de água…
Pequeno trilho, curto estradão, trilho muito técnico acompanhar a ribeira das mestrinhas (Parque Natural das Mestrinhas), pouco depois cheguei ao 2º abastecimento numa altura em que estavam de partida alguns dos meus anteriores companheiros, também o Magro por lá estava mas igualmente de partida.
Tempo para "atestar" o camelbak, também para comer uns cubos de marmelada e uns biscoitos, tempo também para algumas palavras de incentivo por parte do pessoal da organização lá presente, que faltava pouco para atingir o ponto mais alto, que depois era sempre a descer mas para tomar cuidado que havia lá umas zonas que poderiam facilmente resultar em quedas.
De referir ao longo do percurso vários elementos dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo bem como os meios de socorro julgados necessários para qualquer eventual acidente que felizmente não foram necessários.
Mestrinhas - Centro de BTT – Espinho:
Ultima subida, inicialmente técnica e estreita para acabar mais larga e mais acentuada.
À medida que ia subindo a temperatura fazia-se sentir pela negativa (-2ºC), também as fortes rajadas de vento se faziam sentir fortemente presentes.
Ainda na fase final na subida apanhei o Magro, continuámos os dois a passo como todos os que avistávamos (quer fosse os que já iam lá mais acima, quer os que vinham ainda lá mais abaixo), lá bem no topo o Abutre-Mor, digo Padrinho, sorridente como sempre, logo ao nosso encontro, ele mesmo a dizer que estavam os tais 2 graus negativos, se estávamos a gostar, claro que sim e muito...
Nós os dois lá continuámos a subir enquanto o Padrinho lá foi descendo ao encontro de mais afilhados.
Cota máxima de 934 metros, Observatório António dos Reis, o ponto de viragem da prova, a seguir sabia-se que ia ser quase sempre a descer, 13 quilómetros até Miranda de Corvo segundo o Padrinho.
Ainda na companhia do Magro retomámos o passo de corrida, alguns metros ainda em plano, quase de imediato chegámos ao ponto de início das pistas de downhill (Centro de BTT).
Descida toda ela muito técnica e acentuada, numa 1ª fase (até Gondramaz) por trilhos extremamente apertados e com muita pedra à mistura, na fase após a passagem por Gondramaz e até Espinho (em que na parte final o terreno "aplanou" um pouco) por trilhos no meio de uma vegetação abundante e verdíssima, nessa fase sempre com muita água a fazer-nos companhia, passámos por várias pontes em madeira, tivemos que descer alguns troços usando os cabos de aço lá existentes, toda esta última parte foi na minha opinião a parte paradisíaca de todo o percurso.
Eu apesar de ter iniciado a descida na companhia do Magro ao fim de poucos metros da mesma fui-me atrasando e aos poucos deixei mesmo de o ter no meu campo de visão pelo que acabei por fazer sozinho toda essa fase da descida sendo que ainda fui ultrapassado por alguns companheiros entre eles o Hélder Tomé e já muito perto de Espinho numa altura em que me encontrava parado a "libertar" alguns dos líquidos que tinha vindo a ingerir fui alcançado pela Otília que vinha na companhia de 2 companheiros seus do CLAC.
Breve troca de palavras, disse-lhes que estávamos muito perto do abastecimento o que de facto se veio a confirmar pois quase de seguida entrei em Espinho e após uma passagem por um carreiro dei por mim a ser recebido com uma salva de palmas pelos elementos presentes nesse 3º e último abastecimento situado em frente ao famoso TI PATAMAR.
Por lá já estava o Magro de saída e pouco depois chegou o trio onde vinha a Otília, eu nesse ponto não estive muito tempo e quase de imediato segui a caminho da meta.
Espinho - Miranda do Corvo - META:
Saí sem companhia desse último abastecimento mas ao fim de pouco tempo apanhei um trio composto pela lebre Paulo Mota e pelos meus 2 companheiros do "Mundo da Corrida", o José Magro e o Hélder Tomé, esta oportuna companhia e o troço praticamente plano e sem qualquer dificuladade tornaram fáceis os quilómetros finais, já na ciclo-via o apoio forte da Iolanda e da Dina, 2 das senhoras do Mundo da Corrida sempre firmes no apoio aos atletas, pouco depois meta à vista, a lebre lá conseguiu uns metros de terreno de vantagem, depois o Hélder, eu e o Magro, cortávamos também a meta não que sem antes os nossos nomes se fizessem ouvir, simpatia dos "Abutres" que iam fazendo questão de saudar todos os que iam chegando.
Parei e fiz o V de Vitória virado para a Isabel, 1ª das metas de 2011 conquistada, esta demorou 4h48’.
A terminar dizer que nesta prova corri pela primeira vez em representação da equipa "O Mundo da Corrida", equipa que representarei de novo no "Trail de Conímbriga - Terras do Sicó" a realizar no próximo dia 27 de Fevereiro.
4 comentários:
Olá António
Pela descrição pormenorizada deste Trail, retiro daí que deve ter sido emocionante.
É admirável como se lembra de todos pormenores da prova.
Um dia ainda experimentarei este tipo de provas, pelo que descrevem deve ser uma experiência inesquecível.
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Boa Maratona em Badajoz
com os cumps
J.Lopes
Olá António
Parabéns pelo desafio alcançado com sucesso. Bela descrição de uma prova espectacular!
Agradeço à Isabel o forte apoio que me deu em prova e felicito-a pelas excelentes fotos.
Cumprimentos para todos vós e até Badajoz.
Olá António;
Esta primeira prova do ano, pelo que leio neste texto descritivo, deveria ter sido uma maravilha. A natureza de Portugal é algo fantástico.
Foi bom ambos terem aproveitado este contacto com a natureza, numa região muito bonita.
Um abraço
dos Xavier's
Amigo António, foi com muito gosto que revi a Familia Almeida pela simpatia e desta vez pelo bónus acrescido de te ver a representar a nossa Associação do Mundo da Corrida. Que tenhas muitos sucessos vestindo as nossas cores.
Abraço
Zé Magro
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